A ginecomastia merece atenção.
O cirurgião plástico David di Sessa mostra como deve ser feito o tratamento.
O aumento excessivo das glândulas mamárias em homens (ginecomastia) é mais comum do que se imagina.
O problema atinge 30% da população masculina e, além de comprometer a estética, pode causar dor e desconforto. Por isso, é importante entender mais sobre o distúrbio para saber como se prevenir e tratar.
Assim como a mama feminina, a masculina é formada pelo tecido adiposo e pela glândula mamária. Mas, nos homens, o nível do hormônio responsável pelo crescimento da glândula é pequeno – ao contrário do que acontece com as mulheres durante a puberdade. Por isso, o normal é que as mamas masculinas sejam compostas majoritariamente por tecido adiposo, com um acréscimo da glândula mamária.
Quando há o crescimento anormal das mamas é preciso checar a causa. O problema costuma ocorrer na passagem da adolescência para a idade adulta, fase em que a produção de hormônios é mais ativa. No entanto, pode acontecer também durante a maturidade – quando há queda da ação hormonal.
Além disso, há outras causas, tais como doenças sistêmicas, como cirrose hepática, insuficiência renal, inanição; neoplasias, como tumores; doenças endócrinas. O uso de drogas psicoativas também está associado ao problema. “Homens que lançam mão de hormônios esteroides também são fortes candidatos a desenvolver o distúrbio. Estudos mostram que mais de 50% das pessoas que utilizam anabolizantes para aumentar o rendimento no treino físico apresentam algum tipo de disfunção hormonal”, alerta o cirurgião David Di Sessa, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Como tratar
Na maioria dos casos, a solução para o problema é cirúrgica. E para saber qual é a técnica mais correta para cada caso, em geral o cirurgião plástico utiliza três classificações:
- Grau 1: Há uma pequena quantidade de tecido mamário ao redor da aréola, como se fosse um botão. Em geral é fácil de remover com uma incisão ao redor da aréola.
- Grau 2: Neste caso, o tórax se apresenta com mais tecido adiposo, com uma ginecomastia aparente. Normalmente, indica-se a lipoaspiração do excesso de gordura local.
- Grau 3: Aqui, a ginecomastia é mais espalhada, com excesso de pele. São feitas incisões ao redor da auréola para retirar o excesso de gordura e de pele.
“Em alguns casos, associa-se lipoaspiração e mamoplastia (em pacientes com excesso de pele). Mas a cirurgia mais comum é a remoção parcial da glândula mamária associada à retirada da gordura por meio da lipoaspiração”, diz o dr David. A cicatrização completa pode levar até um ano. Mas em poucas semanas é possível ver os resultados, que costumam ser muito bons.
Cirurgião Plástico: David di Sessa
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Associação Paulista de Medicina e da Associação Médica Brasileira. Médico formado em 2003 pela Faculdade de Medicina de Marilia. Após o término da graduação, realizou Residência de Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica em Campinas. Realizou, também, estágio na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro sob supervisão do Professor Ivo Pitanguy. Com clínica localizada na Bela Vista, o Dr. David se mantém constantemente atualizado, além de frequentar os principais Congressos Nacionais e Internacionais.
Mais informações, acesse o site: http://www.daviddisessa.com.br/