CEFALY: aparelho traz novidade na prevenção e tratamento para enxaquecas

cefalyAntes de entrarmos nas causas e tratamentos da enxaqueca, vamos esclarecer algumas dúvidas e apresentar alguns dados estatísticos.

A cefaleia é a conhecida dor de cabeça que acomete 70% da População Brasileira, enquanto a enxaqueca é uma doença neurológica e hereditária. Dessa população que apresenta algum tipo de dor de cabeça, 6,1% são cefaleias crônicas diárias e 5% são enxaquecas crônicas

Na população pediátrica, 80 a 90% das crianças apresentam cefaleia

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca é a 10ª doença mais incapacitante e acomete em torno de 15% da população mundial. O gasto do SUS com a enxaqueca em 1999 foi de mais de 140 milhões de dólares.

Existem 2 tipos de enxaqueca: com e sem aura. A aura pode ser visual, sensitiva ou de fala.

A enxaqueca passa a ser crônica quando ela dura mais de 15 dias por mais de 3 meses.

Se a pessoa, mesmo com enxaqueca, consegue fazer as atividades diária, ela é de grau leve. Quando precisa de um analgésico, é considerada média. Já na enxaqueca grave, a pessoa vai parar no pronto socorro.

30 milhões de brasileiros sofrem de enxaqueca

No Brasil são aproximadamente 30 milhões de pessoas que sofrem da doença. E não faltam motivos que podem desencadear o problema: estresse, obesidade, sono inadequado, jejum, alguns alimentos, cheiros fortes, tempo seco, entre outros. A enxaqueca ainda é mais comum entre as mulheres, pois além de fatores ambientais e emocionais, elas tem também os fatores hormonais.

Na enxaqueca, a dor ocorre geralmente em um dos lados da cabeça, é latejante ou pulsátil, dura de 4 a 72 horas e pode vir acompanhada de náuseas e/ou vômitos, tonturas, intolerância à luz (fotofobia), barulho (fonofobia), cheiros (osmofobia) e movimentos (cinetofobia).

Problemas da automedicação

Mas esse cenário já está mudando. Novos tratamentos chegam ao país para combater um dos erros mais comuns de quem sofre com a enxaqueca: a automedicação. A neurologista Dra. Thais Villa explica que há diversos tipos de tratamentos disponíveis no país de acordo com o estágio da doença e o perfil de cada paciente. “o uso abusivo de analgésicos sem prescrição médica pode transformar uma dor de cabeça que era episódica em enxaqueca crônica com dores de cabeça quase diárias”, completa a especialista.

Além de analgésicos, anti-inflamatórios e vasoconstritores isolados ou associados para abortar a dor, entre os tratamentos disponíveis atualmente no Brasil estão o uso da toxina botulínica e a neuromodulação, que permitem uma melhora na qualidade de vida das pessoas com enxaqueca, diminuindo o uso de medicamentos.

Calor e sol podem ser vilões para quem sofre de enxaqueca

Na estação mais quente do ano, o verão, as pessoas passam mais tempo expostas a luz solar e as altas temperaturas. As horas a mais na praia ou na piscina podem agravar quem sofre de enxaqueca.

É nessa época do ano que as crises de enxaqueca aumentam em 10% e motivos não faltam. Para começar, o calor por si só já leva a uma dilatação dos vasos sanguíneos na cabeça e o baixo consumo de água, sucos naturais e chás pode causar desidratação, que favorecem o aparecimento da enxaqueca.

É também nos meses mais quentes do ano que as pessoas mais tiram férias e viajam e, com isso, acabam alterando a rotina de seu dia a dia: poucas horas de sono, pausa na atividade física, jejum prolongado, aumento no consumo de bebidas alcoólicas e uma alimentação mais gordurosa são hábitos que contribuem para a aparição da enxaqueca.

De acordo com a neurologista Dra. Thais Villa, para se evitar as crises de enxaqueca no verão, o ideal é que as pessoas utilizem chapéus, bonés, óculos escuros e estejam em ambientes ventilados, além de se manterem hidratadas. Mas se ela vier, afaste-se do sol e procure sombra e água fresca imediatamente. “A indicação é ir para um local sem claridade e sem barulho, se hidratar e não se automedicar”, explica a especialista.

A médica alerta que a automedicação é frequente entre os brasileiros e que o uso excessivo de analgésicos, sem prescrição médica, pode desencadear outros problemas e mascarar outras doenças. “Para alguns casos indicamos tratamentos não medicamentosos, como mudanças no estilo de vida, compressas geladas no local, o uso da toxina botulínica e o uso da neuromodulação”, ressalta.

Com diversas opções de tratamento disponíveis, a enxaqueca não é desculpa para ninguém não aproveitar o verão. “Se a enxaqueca persistir, o indicado é procurar um especialista para a prevenção das crises”, completa a neurologista.

Neuromodulação como alternativa

Quando se fala em enxaqueca, a mais recente novidade é a neuromodulação. O Cefaly é um novo aparelho em formato de arco que, ao ser colocado na cabeça, gera pequenos estímulos elétricos ao nervo trigêmeo, principal causador das dores de cabeça, e por meio desses impulsos, altera a forma que a dor é assimilada.

O método não invasivo e sem efeitos colaterais, é ideal para quem possui dores de cabeça e crises de enxaqueca frequentes como: enxaqueca comum, enxaqueca com aura, enxaqueca oftálmica, enxaqueca episódica, enxaqueca crônica, enxaqueca menstrual, sinusite, dor na região anterior da cabeça e dor de cabeça crônica.

O aparelho apresenta 3 programas:

  1. O primeiro deve ser utilizada no tratamento da enxaqueca, no momento da crise, voltado à melhora dos sintomas, reduzindo a intensidade da dor;
  2. Este programa atua na prevenção de enxaqueca e o uso do aparelho deve ser diário, com sessões de cerca de 20 minutos, pois seu uso frequente induz a uma diminuição da quantidade, intensidade ou até mesmo o desaparecimento das dores. Os efeitos são sentidos cerca de um ou dois meses depois. “Seu uso só deve ser feito com acompanhamento médico”, sinaliza a Dra. Thais. Este é um tratamento preventivo, para não ter a enxaqueca.
  3. Este programa é um bônus, usado para relaxamento.

 

About Dina Barile

Recebi o título de Doutora em Viajologia, depois de viajar por 140 países e pisar em todos os continentes. Recebi um troféu do Rank Brasil, pois sou a primeira e única mulher brasileira a ter estado na ESTRATOSFERA. Experimentei a Culinária de todos os países por onde passei. Expert nos temas Turismo, Gastronomia e Beleza, convido todos os leitores para um Passeio Turístico e Gastronômico por todos os Continentes.

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