Geórgia, singularidade e diversidade

O pequeno território da Géorgia, que ocupa uma área de apenas 69.700 km², apresenta diversidade de paisagens, tais como, estepes, semi-desertos, florestas subtropicais e geleiras.

Para quem ainda não sabia que a Geórgia é um país, uma curiosidade: uma dupla de jogadoras de volley de praia do Brasil se naturalizou georgiana para poder competir nas olimpíadas de Pequim.  No Brasil, elas são conhecidas como Cris e Andrezza. Mas quando se naturalizaram, para  representar a Geórgia, viraram Saka e Rtvelo.

Em termos geográficos a Geórgia não pertence à Europa nem à Ásia, e culturalmente,  não é Oriente nem Ocidente. O alfabeto georgiano está entre os 14 alfabetos existentes no mundo e possui 33 símbolos.
Embora algumas construções não permitem esquecer que a Geórgia já pertenceu à União Soviética.

Os inúmeros locais turísticos, reconhecidos pela UNESCO, tais como monastérios esculpidos em rocha, assim como,  sítios arqueológicos milenares e áreas remotas fazem da Geórgia um destino atraente e prestes a se destacar entre os países mais visitados.

Hoje, 3,8 milhões de georgianos, vivem em um país de 5,5 milhões de habitantes, onde o Cristianismo Ortodoxo, tem desempenhado um papel importante na história e cultura georgiana.

Ao viajar através de um país relativamente pequeno, você vai usufruir de paisagens imponentes
além de visitar várias províncias de singular história e tradições. A cor e a riqueza típica da arte georgiana são facilmente visualizadas em monumentos arquitetônicos e em esplêndidas pinturas de parede, murais, mosaicos e artesanato.

A singularidade do país também se reflete na diversidade do patrimônio natural, que possui uma biodiversidade de importância global, podendo ser visto em vários parques nacionais e reservas naturais. Rico em Spa resorts, o país é um paraíso para aqueles que desejam relaxar, se renovar e se distrair.

Geórgia tem uma longa tradição de vinificação e cultura da vinha. Folhas de uva fossilizadas, caules e
sementes foram desenterrados em alguns dos mais antigos assentamentos humanos, incluindo taças de metal e argila, que  indicam que a de produção de vinho tem sido praticada na Geórgia desde 2000 anos antes de Cristo.

As letras cheias de curvas do alfabeto georgiano lembram o crescimento da videira e, também, como um padrão decorativo na arquitetura georgiana.

O georgiano utiliza um alfabeto próprio, tendo sido escrito de diversas formas durante sua história. Atualmente, um alfabeto, o mkhedruli (“militar”) é quase que completamente predominante; os outros interessam mais a estudiosos e para a leitura de documentos históricos. O mkhedruli tem 33 letras de uso comum; seis já estão obsoletas. As letras do mkhedruli correspondem aos sons do georgiano.

O maior rio é o Mtkvari (ou também conhecido como Kura, o nome que se dá no lado azeri), que, depois de atravessar o Azerbaijão, deságua no Mar Cáspio, após percorrer 1.364 quilômetros desde o nordeste da Turquia, através dos campos da Geórgia, e atravessar a capital Tbilisi.

A Geórgia faz limites, ao norte com a Rússia; ao leste, com Azerbaijão e ao sul com Armênia e Turquia.

No interior do país, o relevo é montanhoso, com picos superiores a 4000 metros.

Desde a queda da União Soviética, a Geórgia sofreu um decréscimo populacional, uma economia frágil e poucas oportunidades de trabalho, que ocasionaram uma emigração de muitos georgianos em busca de trabalho, principalmente para a Rússia. O problema se agrava ainda mais devido à baixa natalidade entre a população residente do país. Um problema similar existe na vizinha Armênia. Estima-se que a população atual seja de 4.630.841 de pessoas, menos que em 1990.

Os georgianos consideram-se étnica e culturalmente europeus. A língua georgiana é falada por cerca de 85% da população, ainda que o russo esteja bem presente, como um dos últimos vestígios da era soviética. Até há pouco tempo, a vida dos georgianos era marcada pela instabilidade política e pela escassez de energia elétrica, porém depois que Eduard Shevardnadze foi deposto, o panorama social se vislumbra mais tranquilo.

A maioria da população se diz seguidora da Igreja Ortodoxa Georgiana (84,6%). As minorias religiosas são o Islamismo, com 9,9%; a apostólica armênia, 3,9%; ortodoxos russos, 3%.

A Constituição vigente data de 17 de outubro de 1995. A nação é uma República, com um Parlamento formado por 225 membros eleitos por voto popular. O Presidente é o chefe de Estado e do Governo, eleito a cada cinco anos por voto popular.

A economia da Geórgia gira em torno do turismo no Mar Negro, do cultivo de frutas cítricas, de chá e de uvas, da mineração do manganês e do cobre e da exportação de vinho, de metais, de maquinaria, de produtos químicos e de produtos têxteis.

Principais índices:
– variação do PIB (2012): 6%
– PIB per capita (2012): US$ 5900
– PIP por setor (2012): agricultura (8,3%), indústria (23,7%), serviços (68%)
– inflação: 4,5% (2012)
– população abaixo da linha de pobreza: 9,7% (2010)

Os georgianos se beneficiam de um sistema de segurança social que lhes proporciona assistência médica de boa qualidade e sem custos.

A culinária é maravilhosa. A refeição normalmente começa com uma mescla de pratos quentes e frios: carne assada e picante, berinjelas marinadas, salada de feijão e nozes, espinafres picantes, picles e as carnes defumadas.

Os pratos de carne (frango, gado, cordeiro, porco), preparados com de ervas aromáticas, ocupam um lugar predominante na cozinha do país.
Principais pratos:
– khinkali: é uma pasta recheada com batata, cogumelos ou carne, que é simplesmente fervida. Pode-se comer acompanhado com molhos diferentes;
– khahcapuri: basicamente é pão recheado com queijo; é feito no forno;
– adjaruli kjachapuri: tem forma de barco, é recheado com queijo e leva um ovo cru em cima; quando chega à mesa, o ovo deve ser mexido para misturar;
– lobio: é um prato de feijão, especiarias e avelãs;
– salada de berinjela: prato muito saboroso, no qual a berinjela é recheada com um molho especial de creme, especiarias e avelãs;
– matsoni: é uma espécie de iogurte natural, mas mais amargo;
– lobiani: é um khachapuri recheado com feijão e especiarias;
– churchkhela: é uma sobremesa feita com suco de uva, farinha de milho e nozes.

Bebida típica:
– chacha: trata-se de um licor forte e claro, algumas vezes chamado de “vodca de vinho”, “vodca de uva” ou “vodca georgiana”. É feito do bagaço da uva (o resíduo resultante após a produção do vinho). O termo chacha é usado na Geórgia para designar qualquer tipo de destilado feito de frutas, embora geralmente refira-se ao destilado de uva.

TBILISI
Tbilisi, a capital e maior cidade da Geórgia, é um importante centro industrial, social e cultural. Agitado centro da região montanhosa está estrategicamente localizada no cruzamento entre a Europa e a Ásia, na histórica Rota da Seda. Possui uma composição demográfica diversa e abriga, historicamente, povos de várias culturas, religiões e etnias. Embora seja majoritariamente cristã ortodoxa, a cidade é um dos poucos lugares do mundo em que se pode encontrar uma sinagoga e uma mesquita lado a lado, no Distrito do Banho.

Tbilisi é uma moderna metrópole, com suas butiques caras, shopping centers e novos hotéis. Durante grande parte do tempo, no século passado, Tbilisi foi ocupada pelos soviéticos e, graças à constante escassez de eletricidade, passou boa parte dos anos 90 às escuras. Nos dias atuais, são dignas de admiração suas belas construções art nouveau e suas lindas e tradicionais casas de balcões.

Atrações
Avenida Rustavelis
Situada no centro de Tbilisi, assim chamada em honra ao poeta medieval georgiano Shotá Rustaveli. A avenida começa na Praça da Liberdade e se estende por cerca de 1,5 quilômetro, antes de unir-se a uma extensão da rua Kostava. É considerada a artéria mais importante da cidade devido ao grande número de edifícios governamentais, culturais e empresariais que ali estão localizados. Na avenida Rustavelis está o Parlamento da Geórgia, a Igreja Kashveti, o Museu Nacional da Geórgia, a Ópera Paliashvili, a Academia Estatal de Teatro Rustaveli e a Academia de Ciências da Geórgia, dentre outros.

Bairro de Metekhi
Trata-se de um bairro histórico da cidade, localizado em um alto penhasco, acima do rio Mtkvari.
O bairro foi uma das primeiras áreas a serem habitadas no território da cidade. De acordo com a tradição, o rei Vakhtang I Gorgasali erigiu ali uma igreja e um forte, o qual serviu também como residência real; daí vem o nome Metekhi, que data de antes do século XII e literalmente quer dizer “a área ao redor do palácio”.  No entanto, nenhuma destas construções sobreviveu à invasão mongol de 1235.

Banhos públicos Abanotubani
Abanotubani é o nome dado ao distrito situado na Cidade Velha, em Tbilisi, onde há uma rua inteira de casas de banho públicas que usam águas sulfurosas de muitas vertentes que existem na área. Conta a lenda que Abanotubani foi o local onde o falcão do rei Vakhtang Gorgasali caiu, permitindo a descoberta das águas termais e, consequentemente, ocasionando a fundação da cidade. As casas de banho estão abaixo do nível do solo, sendo visíveis da superfície somente suas cúpulas arredondadas.

Fortaleza de Narikala
É uma antiga fortaleza que tem vista para a cidade e o rio Kura. Consiste em duas secções amuralhadas em uma colina em degraus, entre os Banhos Públicos e o Jardim Botânico de Tbilisi. No pátio inferior, há a Igreja de São Nicolau, recentemente restaurada. A fortaleza foi estabelecida no século IV. No século VII e também mais tarde, pelo rei Davi o Construtor (1089-1125), foi ampliada consideravelmente. A maioria da fortaleza existente atualmente data dos séculos XVI e XVII. Em 1827, partes da fortaleza foram danificadas por um terremoto e demolidas.

Catedral Sioni
Um dos mais antigos e, certamente, o templo mais famoso da Geórgia. Construído nos séculos V-VII, é tão antigo quanto a cidade e vivenciou todas as alegrias e as tristezas pelas quais Tbilisi passou. Durante sua longa história, o templo foi destruído e reconstruído várias vezes. Sobreviveu às invasões dos mongóis, persas, bizantinos e a muitas outras. Traços destes eventos foram deixados nas paredes da igreja. Ao longo dos séculos, a arquitetura do templo não mudou muito – ainda guarda sua estrita identidade católica e somente uma construção tipicamente georgiana teria uma cúpula como a sua. No interior, a decoração é uma mistura de diferentes períodos, indo do século XVII até os dias atuais. Esta catedral tornou-se um símbolo de fé e perseverança do povo georgiano. E dizem que, enquanto estiver em pé, Tbilisi também estará!

Anchiskhati – a Igreja da Natividade da Virgem Maria
Esta igreja é considerada a mais antiga de Tbilisi. De acordo com pesquisas, foi construída na primeira metade do século VI, sob ordem do rei Dachi. O nome Anchiskhati, recebido no século XVII, foi em agradecimento aos ícones da cidade de Anchi, na Turquia, uma vez pertencentes aos reis georgianos. O nome da igreja é traduzido como “ícone de Anchi”. No templo, pode-se ver o ícone do século XIX e o retábulo, criado em 1683. E aquele ícone que deu nome a esta igreja, há mais de cem anos está no Museu de Arte de Tbilisi. No final do século XIX, o desenho da igreja foi muito alterado, quando foi adicionado outro conjunto. Em 1989, a igreja novamente tornou-se templo da Igreja Ortodoxa Georgiana.

Museu da Ocupação Soviética
É um museu de história que documenta as sete décadas do regime soviético na Geórgia (1921-1991) e dedicado à história do Movimento de Libertação Nacional da Geórgia e às vítimas da repressão política soviética durante este período. Foi criado em 26 de maio de 2006. O Museu é uma parte do Museu Nacional da Geórgia.

Museu ao Ar Livre de Etnografia
O Giorgi Chitaia é um museu ao ar livre, mostrando os exemplos de arquitetura popular e artesanato de várias regiões do país. O museu tem o nome de Giorgi Chitaia, o etnógrafo georgiano que fundou o museu em 27 de abril de 1966. Desde 30 de dezembro de 2004, foi administrado como parte do Museu Nacional Georgiano.

Museu de Arte da Geórgia
Oficialmente conhecido como Shalva Amiranashvili, é um dos mais importantes museus da Geórgia. Está localizado perto da Praça da Liberdade e possui cerca de 140 mil itens de arte georgiana, oriental, russa e europeia.

MTSKHETA
Mtskheta é uma das mais antigas cidades do país e já foi capital do país. Localiza-se a aproximadamente 20 quilômetros ao norte de Tbilisi. Devido a sua importância histórica e seus numerosos monumentos antigos, foi designada patrimônio da humanidade, pela UNESCO, em 1994.

O Rei Dachi I Ujarmeli, no início do século VI, transferiu a capital do reino para Tbilisi, por possuir uma melhor defesa. No entanto, Mtskheta permaneceu como uma importante cidade, servindo para a coroação dos reis da Geórgia até o século XIX.

Atrações
Mosteiro Jvari
É um mosteiro ortodoxo georgiano do século VI. Está assentado no cume de uma montanha, na confluência dos rios Mtkvari e Aragvi, acima da cidade de Mtskheta. De acordo com o que conta a tradição, naquele local, no início do século IV, Santa Nino, uma mulher evangelista a quem é creditada a conversão do rei Mirian III da Ibéria ao cristianismo, erigiu uma grande cruz de madeira no local onde havia um templo pagão. Conta-se que a cruz produzia milagres e, portanto, atraía peregrinos de todo o Cáucaso. Uma pequena igreja foi erguida sobre o que restou da cruz de madeira, em 545, e que foi batizada de Pequena Igreja de Jvan.

Catedral Svetitskhoveli
Literalmente, “A Catedral do Pilar Vivo” pertence à Igreja Ortodoxa Georgiana. Conhecida como o local do sepultamento do manto de Cristo, tem sido há muito tempo o principal templo georgiano e permanece como um dos mais venerados locais de adoração até os dias de hoje. Atualmente, funciona como a sede do arcebispado de Mtskheta e Tbilisi, cujo arcebispo é, ao mesmo tempo, o Patriarca de toda a Geórgia.
A atual catedral foi construída no século XI, sendo que a igreja original foi construída no século IV, e é a segunda maior igreja do país, após a recentemente consagrada Catedral da Santa Trindade de Tbilisi, e está listada pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade.

GORI
Gori situa-se no leste da Geórgia e foi uma importante fortaleza militar na Idade Média. Ainda hoje mantém uma importância estratégica devido a sua localização na rodovia que conecta as partes leste e oeste do país.

Gori também é conhecida como o local de nascimento do líder soviético Joseph Stalin.

Há muito tempo a cidade tem sido associada com sua cidadela, a Fortaleza de Gori. Em outra colina, está a Igreja de São Jorge, do século XVIII, um popular lugar de peregrinação.

Atrações
Fortaleza de Gori
Trata-se de uma cidadela medieval, assentada em uma colina acima da parte central da cidade moderna de Gori. Seu registro aparece, pela primeira vez, no século XIII, mas evidências arqueológicas mostram que a área já havia sido fortificada nos últimos séculos antes de Cristo.

Caverna de Uplistsikhe
Uplistsikhe é uma antiga cidade, construída em uma caverna. Uplistsikhe foi restaurada e foram construídos cafés e banheiros.
Os primeiros habitantes de Uplistsikhe utilizavam as cavernas naturais. Provavelmente, no começo do século II a.C., as atuais cavernas começaram a ser construídos. Várias centenas de edifícios diferentes, igrejas, edifícios públicos e residências, foram esculpidas nas rochas.
O templo de Makvliani é o maior (que abrange cerca de 300 metros quadrados) dos templos remanescentes do período helenístico.

KAKHETI, a terra do vinho
Kakheti é uma das magníficas regiões da Geórgia, na parte leste do país. Montanhas nevadas, lindas planícies e campos de milho e videiras estão lado a lado e integram-se com os monumentos arquitetônicos, únicos no país.
A Geórgia é o berço da fabricação do vinho. As primeiras espécies de uvas vieram de lá; uma localização geográfica privilegiada e um solo diverso dão as condições ideais para a cultura da uva e a produção do vinho. Resquícios de uvas, descobertos por arqueólogos, datam de antes do período mencionado e são os mais antigos indícios da fruta no mundo, o que prova mais uma vez que a Geórgia é a pátria do vinho. Quinhentas das 2000 espécies de uvas do mundo têm origem georgiana.
Foi descoberta uma estátua de um homem bebendo vinho, datada de antes dos séculos IX-VII a.C.

SIGHNAGHI
A aldeia atual originou-se sobre as ruínas de uma fortaleza que antes existia no local, na segunda metade do século XVIII, durante o reinado do rei Erekle II. Ocupa cerca de 40 hectares de terra e a circunferência da muralha é de 2,5 km. A fortaleza tem 23 torres e cinco entradas. Os canhões estavam dispostos de tal maneira que a guarnição dos soldados podia atingir o invasor estando este localizado em qualquer ponto, tanto fora como dentro das muralhas.

MOSTEIRO DE BODBE
O Mosteiro de Santa Nino, em Bodbe, é um complexo monástico da igreja ortodoxa georgiana e a sede do bispado de Bodbe, localizada a dois quilômetros de Sighnaghi. Construído originalmente no século IX, foi muito remodelado, especialmente no século XVII. Atualmente, o mosteiro funciona como um convento de freiras e é um dos mais importantes locais de peregrinação da Geórgia, devido a sua relação com Santa Nino, a evangelista georgiana do século IV, cujas relíquias se encontram ali.

O mosteiro foi construído entre ciprestes, em uma encosta íngreme no Vale do Alazani, com uma bela vista para as montanhas do Cáucaso Maior.

TELAVI
Telavi é a principal cidade e o centro administrativo da província de Kakheti. Está localizada aos pés da colina de Tsiv-Gombori Range, a 500-800 metros acima do nível do mar.
Atrações
Telavi e seus arredores são ricos em monumentos históricos, arquitetônicos e naturais. Os mais importantes monumentos preservados dentro dos limites da cidade são os seguintes;
– Dzeveli Galavani (“antigas muralhas”) – fortaleza dos primeiros reis kakhetianos (séculos IX-X);
– Igreja de Santa Maria (século XVI);
– Igreja da Santa Trindade (século VI);
– Fortaleza Batonis Tsikhe (“fortaleza do mestre”), construída no século XVII, é o único palácio real medieval bem preservado do país;
– Korchibashishvilebis Tsikhe – castelo do nobre local de Korchibashishvilis (séculos XVI-XVIII);
– Vakhvakhishvilebis Tsikhe – castelo do nobre local Vakhvakhishvilis (século XVIII).
A cidade é a única da Geórgia onde quatro fortificações de diferentes períodos históricos permanecem relativamente intactas. Por esta razão, arquitetos, estudiosos e historiadores consideram Telavi a mais medieval das cidades do país. Outra curiosidade do lugar é uma árvore, um sicômoro, com 900 anos de idade, 45 metros de altura e um tronco com 12,4 metros de circunferência.

MOSTEIRO E CATEDRAL ALAVERDI
Trata-se de um mosteiro da igreja ortodoxa georgiana, situado a 25 km de Akhmeta. Partes do mosteiro datam de antes do século VI. A atual catedral data do século XI.
O mosteiro foi fundado pelo monge sírio Joseph Alaverdeli, que veio de Antióquia e se estabeleceu em Alaverdi, então uma pequena vila e um ex-centro religioso pagão dedicado à lua. No início do século XI, Kvirike III, de Kakheti, construiu uma catedral, a qual é conhecida hoje como Catedral Alaverdi, no lugar onde antes havia uma pequena igreja de São Jorge. Com uma altura de 55 metros, esta catedral é a segunda construção religiosa mais alta da Geórgia, atrás apenas da Catedral da Santa Trindade, em Tbilisi. Situada no coração da região vinícola mais antiga do mundo, seus monges produzem seu próprio vinho, conhecido como “Adega Mosteiro Alaverdi”.

MOSTEIRO DE IKALTO – Academia de Ikalto
Mais conhecido como complexo do mosteiro e Academia de Ikalto, este mosteiro foi fundado por São Zenon, no século VI. Uma academia foi fundada no mosteiro durante o reinado de David, o Construtor, por Arsen Ikaltoel, nos primórdios do século XII. A Academia de Ikalto ensinava a seus alunos teologia, retórica, astronomia, filosofia, geografia e geometria, bem como coisas mais práticas, como olaria, trabalho em metais, vitivinicultura e farmacologia. Existem três igrejas no terreno do mosteiro – Khvtaeba, Kvelatsminda e Sameba. A principal delas, Khvtaeba (Espírito Santo), foi construída nos séculos VIII-IX, no lugar de outra igreja mais antiga (em que São Zenon havia sido sepultado). Em 1616, os invasores persas, liderados por Shah Abbas I, incendiaram a Academia de Ikalto e desde então ela não mais funcionou como tal.

GEÓRGIA:
Área: 69.700 km quadrados
População: 4.615.807 habitantes (2009)
Renda per capita: U$ 5.900 (2012)
Expectativa de vida: 73 anos (homens) e 80 anos (mulheres) – 2009
Crescimento demográfico: -0,03% (2009)
Fecundidade: 1,4 filho/mulher (2009)
Alfabetização: 82% homens; 83% mulheres (secundária, 2006)
Moeda: Lari
Fuso horário em relação ao Brasil: +7 horas (no verâo: +8 horas)
Agropecuária: milho, batata, tomate, trigo, uva, maçã, chá e semente de girassol; bovinos, caprinos e suínos
Recursos naturais: bosques, energia hidrelétrica, manganês, ferro, cobre, carvão
Idiomas: georgiano (oficial); russo e armênio (não oficiais)
Capital: Tbilisi ou Tiflis (1.137.205)

About Dina Barile

Recebi o título de Doutora em Viajologia, depois de viajar por 140 países e pisar em todos os continentes. Recebi um troféu do Rank Brasil, pois sou a primeira e única mulher brasileira a ter estado na ESTRATOSFERA. Experimentei a Culinária de todos os países por onde passei. Expert nos temas Turismo, Gastronomia e Beleza, convido todos os leitores para um Passeio Turístico e Gastronômico por todos os Continentes.

Deixe seu comentário

Your email address will not be published. Required fields are marked *

*