Tal como a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016 deverão fazer a imprensa internacional exaltar o Brasil quanto à sua hospitalidade e organização do megaevento, embora, assim como no campeonato de futebol, não deverá deixar legado esportivo para o País, o que deveria ser um dos principais benefícios por sediar estas competições.
“Será como sempre foi. Grande atenção aos esportes já tradicionais e que tenham maiores chances de pódio – vôlei, atletismo, judô, ginastica, iatismo e natação. Os demais irão continuar a viver de casos isolados, técnicos abnegados, atletas esforçados e eventualmente algum resultado excepcional. E passada toda esta euforia de Olimpíada, os atletas, técnico e clubes voltarão a andar de chapéu na mão implorando apoio financeiro para a realização de um bom trabalho”, afirma o prof. Luis Carlos de Oliveira, membro diretor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul.
A infraestrutura construída beneficiará a população? Como fica a imagem do País se as obras não forem concluídas a tempo? O momento político delicado poderá refletir nos Jogos? Descobriremos novos “atletas de ouro”?