?Os tesouros dos PAÍSES BÁLTICOS

Os tesouros dos PAÍSES BÁLTICOS

POR DINA BARILE, EM 16/08/2012

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Depois de percorrer os Países Bálticos, ficou uma certeza: eles deixaram de ser coadjuvantes no turismo do continente europeu e passaram a ser grandes e definitivas estrelas.Depois de apenas 20 anos de independência, eles finalmente puderam mostrar ao mundo seu potencial turístico, seu povo ultra simpático, suas joias de âmbar, sua cultura, sua luta e sua bem sucedida história de independência, sua culinária e seus bens guardados segredos transformados em atração turística.  Foi uma grata e reveladora surpresa.

Quero compartilhar com vocês tudo que vi, ouvi, respirei. Pense seriamente em visitar estes países nas suas próximas férias.

LITUÂNIA

A LITUÂNIA é uma das três Repúblicas Bálticas. Limita-se a norte com a Letônia, a leste e a sul com a Bielorrússia, a sul com a Polônia, a sul e a oeste com o enclave russo de Kaliningrado e a oeste com o Mar Báltico.

Sendo o maior e a mais populoso dos Países Bálticos, a Lituânia é um país com uma pequena costa arenosa de aproximadamente 100 km, sendo que apenas 40 quilômetros são abertos ao Mar Báltico.

A Lituânia é plana e, segundo alguns geógrafos, a capital da Lituânia, Vilnius, está localizada no centro geográfico da Europa.

A maioria da população lituana são lituanos étnicos, que falam a língua lituana, língua oficial do país. As minorias mais expressivas são os polacos, russos e bielorrussos.

Nas eleições presidenciais de maio de 2009, a Lituânia elegeu Dalia Grybauskait? a primeira mulher para o mais alto cargo político do país.

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VILNIUS é a capital da República da Lituânia e o principal centro econômico da Lituânia. É a cidade mais populosa do país, composta por lituanos, na maioria, depois polacos, russos, e, na minoria por bielorrussosVilnius, em estilo barroco, possui um dos centros históricos mais interessantes da Europa do Leste.

Vilnius sofreu sob ocupação russa por vários anos. A Cadeia Báltica, que ocorreu em 23 de Agosto de 1989 nos três países bálticos, chamou a atenção do mundo para o desejo de retomar as independências perdidas, e teve um dos seus extremos em Vilnius.

A URSS finalmente reconheceu a independência lituana em agosto de 1991.

A partir daí, a cidade rapidamente transformou-se, buscando apagar seu passado soviético e tornar-se uma moderna capital da Europa. Muitos de seus antigos edifícios foram renovados, e um novo centro comercial e de negócios foi criado. A Torre Europa, de 129 metros de altura, faz parte deste projeto de renovação.

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O Centro Histórico de Vilnius, datado do século XVI, foi considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1994.

Embora conserve parte de um castelo medieval, que foi restaurado, e esteja sendo literalmente reconstruído segundo a planta original, o centro histórico é de construção mais recente do que os das demais capitais bálticas e se destaca pela arquitetura barroca, sobretudo das igrejas, que existem por toda a parte.As principais atrações turísticas da cidade são:
– A Igreja de Santa Ana, uma das edificações mais famosas de Vilnius, impressiona o visitante pela fachada esguia e simétrica com as torres encimadas por enormes cruzes de ferro.
– A Igreja de São Pedro e São Paulo foi construída em 1668 sobre os restos arquitetônicos de um templo pagão dedicado a Milda, deusa do amor.
– A Catedral Basílica de Vilnius foi a primeira igreja cristã da Lituânia, tendo sido construída em 1251 pelo grão-duque Mindaugas, no local onde antes se encontrava um templo pagão.

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Mais tarde, em 1419, em seu lugar construíram a catedral.

Em 1950, o governo soviético mandou fechar a igreja, instalando nela uma galeria de pintura.

Em 1990, ela foi restituída à Igreja Católica.

O que chama a atenção nela são as onze capelas, sobretudo a de São Casimiro, o patrono da Lituânia, em estilo barroco.

Esta capela, construída em 1636 para servir como mausoléu de São Casimiro, é uma das riquezas históricas e arquitetônicas mais valiosas do país.

Em 2002, foram colocados seis sinos no campanário situado ao lado da catedral.

A praça da Catedral é o coração histórico de Vilnius com várias atrações:

– A Universidade de Vilnius, fundada em 1579, é constituída por um complexo de edifícios característicos aos principais estilos que existiram durante os mais de 400 anos de sua existência, com inúmeros pátios interiores, que formam uma espécie de cidade dentro da cidade.

O Palácio da Universidade é um dos que está melhor conservado, devido a importantes obras que ali tiveram lugar e que findaram em 1979, ano em que se celebrou o quarto centenário da Universidade.

– O Complexo do Castelo de Vilnius é um grupo de edifícios defensivos, culturais e religiosos. O complexo evoluiu entre os séculos X e XVIII e foi uma das principais estruturas defensivas do país, formado por três castelos: a parte superior, a inferior e o curvo.

O castelo curvo foi incendiado em 1390 e nunca foi reconstruído. Hoje, a remanescente Torre de Gediminas (octogonal e constituída de tijolos vermelhos) é o símbolo da cidade de Vilnius.

O complexo é parte do Museu Nacional de Lituânia, um dos museus mais importantes do país.

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TRAKAI é uma cidade encantadora e resort lacustre, fazendo parte do Parque Nacional de Trakai.

Fica a 28 km de Vilnius, possui belas paisagens, quase duas centenas de lagos e um lindo castelo medieval de tijolos vermelhos no centro de um deles. Há vários castelos na região porque Trakai foi uma antiga capital da Lituânia e residência dos Grão-Duques da Lituânia, até a metade do século XV.

Do antigo castelo de Trakai só sobraram ruínas. O castelo atual, em uma pequena ilha do lago Galve, com acesso por uma ponte, foi totalmente reconstruído segundo a planta original. No interior do castelo, existe um museu com peças, móveis e armas da Idade Média. O castelo de Trakai (à direita), serve de cenário para comemorações e representações históricas. Suas paredes vermelhas podem ser vistas a grande distância. A torre mais alta tem 33 metros de altura.

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KAUNAS é a segunda maior cidade da Lituânia e antiga capital temporária do país, a 100 km de Vilnius. A cidade foi fundada no início do século XI. Durante a Primeira Guerra Mundial foi ocupada pelos alemães. Entre 1919 e 1939, foi a capital da Lituânia. A partir de 1941, a cidade pertenceu à União Soviética. Após o colapso desta, tornou-se parte da Lituânia.A cidade conserva um belo centro histórico, inúmeras igrejas barrocas, uma catedral do século XV, que foi reformada, adotando o estilo barroco, um interessante museu de instrumentos musicais, um museu de belas artes e edifícios históricos de diferentes épocas, como o prédio da Prefeitura, em estilo renascentista, construído em 1542 e conhecido como “cisne branco”.

Mas a principal atração turística da cidade, entretanto, é o castelo de Kaunas, construído durante a metade do século XIV, em estilo gótico. Teve grande importância militar no passado, pois situa-se em um local estratégico. Hoje, aproximadamente um terço do castelo de Kaunas foi restaurado e reconstruído. Sua torre redonda abriga uma galeria de arte.

LETÔNIA

A LETÔNIA é a última das três Repúblicas Bálticas. Limita-se a norte com a Estônia, a leste com a Rússia, a sudeste com a Bielorrússia, a sul com a Lituânia e a oeste com o Mar Báltico. Banhada pelas águas geladas do mar Báltico, tem litoral pantanoso, com dunas de areia e importantes portos pesqueiros.

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RIGA é a maior capital das repúblicas bálticas. No bairro histórico de Riga misturam-se edificações medievais e prédios art nouveau, declaradas patrimônio da humanidade. As florestas cobrem quase metade do território, o que favorece o turismo ecológico, em especial na cidade de Sigulda, rodeada de cavernas, bosques e corredeiras.A Letônia tem mais de 12.000 rios,  e mais de 3000 pequenos lagos. Mais de metade da área florestal é composta por pinheiros, que cobrem cerca de 41% do país. Exceto a turfa, a dolomita e o calcário, os recursos naturais são escassos.

A população de origem letã representa 60% dos habitantes do país, depois vem os russos, bielorrussos, ucranianos, lituanos e polacos

Atualmente, o país tem a mais elevada taxa de desemprego da UE.

A cozinha letã é variada e saborosa, com mil e um tipos de panquecas. Também há as spe?a p?r?dzi?i (empadas de toucinho) e uma sopa fria refrescante à base de natas ácidas. A cozinha emprestada dos russos implica sopa de carne com natas frescas (azedas). A cozinha emprestada pela ocupação alemã inclui pão e salsichas. No inverno, há vinho quente com fruta, assim como uma sopa com leite e cerveja para os mais corajosos.

A vodka letã é diversificada: há vodka mel, vodka pimenta, vodka frutos silvestres, etc.

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SIGULDA está situada a 53 km de Riga. Devido ao arenito avermelhado de suas rochas escarpadas e cavernas, em ambas as margens do rio, Sigulda é chamada de “Suíça de Vidzeme”.As principais atrações turísticas da cidade são:
– O lindo Parque Nacional de Gauja, com seus castelos medievais entre bosques, animais silvestres, rios e grutas, é onde está localizada a própria cidade de Sigulda.
– O Castelo de Turaida é um castelo medieval recém-reconstruído, Foi construído em estilo gótico no ano de 1214, no local onde havia antes um castelo de madeira do líder livoniano Caupo de Turaida. Foi fortemente danificado por um incêndio, em 1776, e não mais reconstruído. Sua restauração iniciou-se nos anos 1970 e atualmente o castelo é o ponto central do Museu da Reserva de Turaida, que também inclui a mais antiga igreja de madeira em Vidzeme e seu cemitério livoniano.
– O Parque Daina (foto à esquerda) possui quinze enormes esculturas em pedra mostrando aspectos das centenas de dainas, ou canções folclóricas letãs, colecionadas no século XIX pelo grande folclorista Krisjanis Barons.
– O Memorial Tumba da Rosa de Turaida encontra-se na colina da Igreja e é dedicado à Virgem de Maija – a “Rosa de Turaida”. A lenda sobre o grande amor e fidelidade de Maija ao seu amado sobreviveu até os dias de hoje. Esta história é baseada em um fato real, que aconteceu no século XVII. A cada ano, centenas de casais recém-casados visitam a tumba.
– O Castelo de Sigulda foi reconstruído entre 1935 e 1937 e foi usado como sede do Ministério da Saúde soviético após a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, abriga o Conselho Regional de Sigulda.

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RIGA, a capital do país, é um importante porto pesqueiro no Báltico, a maior e mais animada das capitais bálticas. É famosa por conservar muitas edificações medievais no centro histórico, com um fantástico patrimônio art-nouveau.Riga esteve por centenas de anos nas mãos da Alemanha, Polônia, Suécia e Rússia. É possível notar a influência cultural que cada um desses povos deixou na arquitetura e no povo letão. Riga é uma cidade em pleno renascimento. É a mais cosmopolita das três capitais bálticas. Conseguiu restaurar com esplendor seus prédios art nouveau, considerados patrimônio da humanidade pela Unesco. Alegre e boêmia, a capital da Letônia oferece um misto de história e efervescência contemporânea. A melancolia dos anos de ocupação soviética foi substituída por um clima de otimismo: a economia letã nunca cresceu em ritmo tão acelerado, pelo menos até a crise de 2008.

Riga foi sempre cobiçada por seu porto pelo acesso estratégico entre a Europa e a Rússia. Na Idade Média, era uma das principais cidades da Liga Hanseática, aliança de cidades mercantis que monopolizou o comércio no norte da Europa e Báltico, entre os séculos XII e XVII.

O acesso ao mar Báltico, a riqueza de Riga e a prosperidade da Letônia atiçavam o interesse de seus vizinhos invasores. Em 1710, a Rússia de Pedro, o Grande, se apoderou da cidade. A bela catedral ortodoxa é um símbolo de poder do império russo na região.

Foram dois séculos de domínio, seguidos por um período de independência de apenas 20 anos. Nessa época, foi construído o Monumento da Liberdade, que fica bem no centro da cidade; homenagem aos soldados mortos na Guerra da Independência, é o símbolo maior do povo letão. Em 1939, não somente Riga, mas os três países bálticos, caíram nas mãos do regime soviético por 50 anos.

Hoje, novamente independente, a cidade brilha. A vida cultural é rica e se destaca nas coleções do Museu de Belas Artes, nos concertos e balés da Ópera Nacional, onde o bailarino Mikhail Baryshnikov deu seus primeiros passos, e nas peças do Teatro Nacional, cuja programação se iguala à de outras capitais européias.

O coração de Riga é a cidade velha, um labirinto de ruelas estreitas, com fachadas coloridas e um mix de estilos arquitetônicos: do romano ao gótico, passando pelo barroco e o neoclássico, tudo se encaixa com perfeição. Nada menos do que 80 casas foram tombadas pela Unesco. A Doma Laukums, a Praça da Catedral, é um bom ponto de partida.

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As principais atrações turísticas da cidade são:
– A Catedral de Riga, protestante,  é considerada a maior igreja medieval dos estados bálticos. Os destaques dessa catedral luterana ficam por conta dos vitrais, que mostram cenas da vida da Riga medieval, e do órgão com sete mil tubos, considerado um dos melhores do mundo. Possui quatro teclados manuais e um teclado de pedais, sendo considerado o 3º maior órgão tubular do mundo.
– A Torre da Pólvora (Pulvertornis) é a única torre que permanece da muralha da cidade e abriga o Museu da Guerra.
– O Castelo de Riga, situado na margem do rio Duína Ocidental, foi fundado em 1330, e hoje é a residência oficial do Presidente da Letônia e alberga vários museus.
– A arquitetura Art Nouveau é representada nas ruas Alberta, Elizabeth e outras do centro da cidade.
– A Catedral de São Tiago Maior é dedicada ao santo de mesmo nome é católica romana datada do século XV.
– Três Irmãos é um grupo de construções medievais que exibem diferentes estágios do desenvolvimento arquitetônico da cidade (do medieval ao barroco)

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– O Castelo de Rundale, a caminho de Mezotne, foi construído entre 1736 e 1740, sendo considerado um símbolo difusor da cultura do Renascimento e do barroco europeu.MEZOTNE é uma cidade situada a 40 km a sul de Riga, perto da fronteira com a Lituânia.

O Palácio de Mezotne encontra-se perto de Mezotne, tendo sido de propriedade da família Lieve a agora servindo de sede da Grande Loja Maçônica da Letônia. Foi construído em 1802 e é em estilo clássico.

ESTÔNIA

A República da ESTÔNIA é o último dos três países bálticos, situado na Europa Setentrional, constituído por uma porção continental e um grande arquipélago no mar Báltico. Limita-se ao norte com o golfo da Finlândia, que o separa da Finlândia, a leste limita-se com a Rússia, ao sul com a Letônia e a oeste com o mar Báltico, que o separa da Suécia. A Estônia é membro da União Européia desde 1º de maio de 2004 e da OTAN desde 29 de março de 2004.

Os estonianos tem ligações culturais e históricas com os países nórdicos, particularmente com a Finlândia, a Suécia e a Dinamarca.

A Estônia é maior que muitos países europeus, mas equivale à metade da área de Portugal ou do tamanho do estado do Espírito Santo. A maior cidade da Estônia e também capital é Tallin, onde reside 1/3 da população do país.

PÄRNU é apreciada no verão, devido ao seu vento ameno e a temperatura da água agradável, que lembra bastante o litoral do Mediterrâneo.

Em todo o território pode-se encontrar cerca de 1 200 lagos, resultantes do degelo do Mar Báltico.

Extensas áreas de floresta intocada no território estoniano permitiram a sobrevivência de uma grande quantidade de linces europeus, javalis selvagens, ursos pardos, lobos e alces, dentre outros animais.  Sua população de aves inclui a águia real e a cegonha branca. Tem uma dúzia de parques nacionais e áreas de proteção, incluíndo o Parque Nacional de Lahemaa, o maior parque do país, na costa norte. O Parque Nacional de Sooma, próximo a Pärnu, é conhecido por seus antigos pântanos. Reservas como a de pássaros da Baía de Käina e o Parque Nacional de Matsalu (um pântano de importância internacional sob a Convenção de Ramsar) são também populares, com locais para turismo.

A composição étnica da Estônia é de estonianos, russos e uma minoria de outras nacionalidades. A língua oficial do país é a estoniana, intimamente ligada ao finlandês. Foi influenciada pelo alemão e, como o finlandês, possui muitas palavras suecas. O idioma russo é também muito empregado, como sua segunda língua por um grupo de estonianos formado por pessoas entre trinta e setenta anos de idade, devido ao russo ter sido ensinado compulsoriamente durante a era soviética.

A Estônia tornou-se o 17º país da União Europeia a adotar o euro como moeda.

A culinária da Estônia foi influenciada ao longo dos séculos pelos seus tradicionais e mais poderosos vizinhos. Felizmente, entretanto, as receitas estonianas mais exclusivas ainda são preparadas em muitas famílias e servidas em vários restaurantes ao redor de Tallinn. Entre os pratos tradicionais estão: Marineeritud angerjas, enguia marinada, servida fria; Keel hernestega, outro aperitivo servido frio cujo ingrediente principal é língua; Sült, carne de porco cozida em geléia. A geléia é feita fervendo a carne de porco desossada, às vezes os pés ou a cabeça. É feita freqüentemente em grandes quantidades e depois armazenada em jarros; Verivorst (morcela), é embutido sem carne, recheado principalmente com sangue coagulado e arroz, de cor escura característica. É um prato estoniano muito típico de inverno e da noite de Natal. É servido acompanhado de uma geléia vermelha de frutos silvestres; Mulgikapsad, chucrute guisado com carne de porco, servido com batatas cozidas; Silgusoust, espécie de arenque pequeno do mar Báltico com toucinho no creme de leite; Karask, um bolo semelhante ao pão de cevada; Kali, uma bebida fermentada ligeiramente alcoólica e adocicada feita de pão preto ou de centeio.

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TALLIN é a capital da Estônia, localizada no Golfo da Finlândia, na costa norte do país, junto ao Mar Báltico, a 80 quilômetros a sul de Helsínque e possui o principal porto mercante da Estônia.O maior lago em Tallim é o Lago Ülemiste (cobre 9,6 km²) e é a principal fonte da água potável da cidade. O ponto mais alto de Talim, a 64 metros acima do nível do mar, está situado no distrito de Nõmme, no sudoeste da cidade.

A costa estende-se por 46 quilômetros. É constituída por três grandes penínsulas: a península Kopli, a península Paljassaare e a península Kakumäe.

A cidade é animada por numerosos festivais, como o da cerveja, do centro histórico, do jazz, da música barroca, da canção, etc. Possui uma grande sala de concertos, o « Saku suurhall » e 10 teatros profissionais (cinco dos quais mantidos pelo Estado), com representações bastante clássicas. Paralelamente a estes dez grandes teatros, apareceram vários pequenos teatros e projetos teatrais. Existem também cerca de trinta museus, abrangendo a história da Estônia, da capital, das campanhas, etc. Existem ainda numerosas galerias de arte e exposições.

Talim é cercada pela arquitetura russa que herdou dos tempos de domínio russo e de ex-república soviética.

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A Cidade Medieval é dividida em parte alta e parte baixa. A parte histórica do centro de Tallin foi uma das cidades europeias melhores fortificadas, com 66 torres adornando as muralhas da cidadela. Somente cerca de umas vinte permanecem nos dias de hoje.

Esta fortificação murada intercalada pelas torres faz com que a Talin medieval tenha uma silhueta ímpar. Algumas destas torres se tornaram praticamente símbolos da cidade, e por isso são considerados verdadeiros ícones turísticos, embora nem todas estejam abertas à visitação.

Uma das torres mais conhecidas é a Torre do Canhão, construção do século XVI, com diâmetro na base de 17 metros.

Um dos passeios preferidos dos turistas é justamente percorrer a muralha que une estas torres, de onde se tem uma vista magnífica da cidade baixa.

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As principais atrações turísticas da cidade onde se encontram “personagens medievais” por toda parte (foto à esquerda) são:
– A Catedral Ortodoxa Alexander Newski data de 1900, e  pode ser considerada o ponto alto de Tallin. É uma maravilhosa igreja ortodoxa russa, construída em um típico estilo do reflorescimento russo, entre 1894 e 1900, durante o período quando o país fazia parte do Império Russo.
– A Igreja de São Nicolau é dedicada ao protetor dos pescadores e navegadores. Destruída pelas bombas soviéticas jogadas sobre Tallin, após a restauração, passou a ser utilizada como museu de arte e sala de concertos. Está situada no sopé da colina Toompea.
– A Igreja de Santo Olavo tem uma esplêndida agulha na torre. Por volta de 1500, era a edificação mais alta do mundo, quando a torre foi erguida a 159 metros de altura. Acredita-se que a igreja tenha sido construída no século XII e que tenha sido o centro da cidade antes da conquista pela Dinamarca, em 1219. É dedicada ao rei Olavo II da Noruega (Santo Olavo, 995-1030). A torre da igreja oferece uma vista panorâmica da cidade velha e é aberta ao público de abril até novembro.
– A Torre da Prefeitura é o principal marco da cidade, além de ser considerada como o mais bem preservado prédio medieval da Europa setentrional. Destruído e reconstruído muitas vezes, ainda hoje ele guarda a mesma aparência externa que ostentava durante o século XV.
– Castelo Toompea e Torre Pikk Hermann
A parte alta da cidade se chama Toompea e foi o local onde a cidade começou. O Monte Toompea fica a 50 metros acima do nível do mar e, ao longo da história da Estônia, passou por muitas mãos. No início, era um simples forte de madeira. Hoje, é ali que fica o Castelo Toompea, com sua fachada rosa não muito chamativa. Sua multiforme arquitetura inclui a Torre Pikk Hermann, com 50 metros de altura, sobre a qual tremula a bandeira estoniana. O Castelo abriga o Parlamento Estoniano (Riigikogu).

– A poucos quilômetros do centro da cidade, encontra-se o Parque Kadriorg, onde está a residência presidencial.

No Palácio Kadriorg, erguido entre 1718 e 1736, além da residência do presidente da república, também há um museu de arte estrangeira, no qual estão expostas, de forma permanente, coleções de pinturas alemãs, holandesas e italianas dos séculos XVII e XVIII.

Atrás do palácio, onde antigamente estavam as cozinhas, localiza-se um pequeno museu com pinturas russas e chinesas, além de porcelanas e ícones do século XV.

O Museu de Arte Moderna Kumu, inaugurado em 2006, também se acha na zona. O edifício constitui-se de sete andares e possui a maior coleção de arte dos países bálticos.

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KURESSAARE é uma cidade situada na ilha de Saaremaa, no golfo de Riga. É a capital do Condado de Saare. A ilha de Saaremaa foi conquistada pela Irmandade Livoniana da Espada, em 1227, a qual se fundiu com os Cavaleiros Teutônicos pouco tempo depois. Durante do século XIX, a cidade tornou-se um popular balneário da costa do mar Báltico. Em outubro de 1990, foi a primeira cidade da Estônia a obter status de auto-governo.

Saaremaa, onde está situada Kuressaare, a maior ilha da Estônia, é a principal barreira entre o Golfo de Riga e o mar Báltico. Uma característica particularmente encontrada na ilha é a cratera de Kaali. Possui muitas florestas e sua árvore característica é o zimbro, também chamado de junípera, que é uma espécie de conífera da família do cipreste. Esta árvore é o símbolo de Saaremaa.

O Castelo de Kuressaare é a única fortificação medieval dos estados bálticos que não sofreu alterações consideráveis, e devido a isto é um monumento arquitetônico de importância internacional. A construção da fortaleza esteve intimamente relacionada com a luta dos estonianos contra os alemães feudais.  A primeira menção do castelo foi encontrada em textos latinos escritos em 1381 e 1422.

A exposição permanente do Museu Saaremaa acerca da história da Saaremaa está no claustro situado no andar mais elevado e em dois grandes halls.

Crateras de Kaali é um pequeno grupo de nove crateras de meteoritos existente nesta ilha. A maior delas mede 110 metros de diâmetro e possui um pequeno lago (lago Kaali).  O feixe de meteoritos teve uma velocidade de impacto de 10 a 20 km/s e uma massa de 20 a 80 toneladas. Na altitude de 5 a 10 km, o meteoro estilhaçou-se em vários pedaços. O maior fragmento produziu a cratera principal, com uma profundidade de 22 metros. Oito crateras menores, com diâmetros entre 12 e 40 metros e profundidades variando de 1 a 4 metros, localizam-se em um raio de um quilômetro da cratera principal. Estima-se que a explosão que ocasionou as crateras tenha ocorrido entre 745 e 575 a.C. A energia liberada no impacto (equivalente á bomba de Hiroshima) queimou florestas em um raio de 6 km. Existem numerosas lendas relacionadas à cratera.

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Durante anos, quase todas as aldeias da ilha tinham seu próprio moinho. Em algumas delas, embora poucas, como Angla, a maioria dos fazendeiros ainda possuem seu moinho.  Nesta aldeia, podem-se ver cinco moinhos, sendo quatro ao estilo de Saaremaa e um ao estilo holandês.  A diferença de estilos é que os holandeses são maiores; além disto, enquanto nos holandeses o moinho tem seu corpo fixo, e apenas as pás são movidas conforme a direção do vento, nos originais da ilha eles estão assentados sobre pilhas de pedras e toda a construção pode se mover quando muda a direção do vento.PÄRNU é uma cidade localizada na Baía de Pärnu, na costa do Mar Báltico, no sudoeste da Estônia.

É um popular balneário para as férias de verão, com muitos hotéis, restaurantes e longas praias. O rio Pärnu atravessa a cidade.

Os banhos de lama de Pärnu são muito procurados pelos turistas. Em 1837, alguns empresários decidiram transformar uma isolada taverna próxima da praia em um estabelecimento para banhos, que foi o início para que a cidade acabasse se transformando no atual balneário de Pärnu.

As terapias incluem hidroterapia, terapias com lama e ozocerite, massagens, laser e eletroterapias, terapias linfáticas e de inalação, aromaterapia e ECG. Há 130 quartos no hotel de Banhos de Lama.

Desde 1996, Pärnu é conhecida como a Capital do Verão da Estônia.

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As principais atrações turísticas da cidade são:
– Durante o passeio pela cidade, pode-se apreciar as mais antigas construções de Pärnu – a Torre Vermelha, que é a única remanescente de uma sistema de fortificações que ali havia. Esta torre foi uma antiga prisão, erigida no canto sudeste da muralha no século XV. Os bastiões, parte do antigo fosso e o Portão de Tallinn datam do século XVII.
– A rua Rüütli é a principal rua da cidade velha. As mais bonitas construções antigas da cidade estão ali localizadas, bem como o Museu da Cidade.
– O edifício da Câmara Municipal, em estilo clássico, foi construído em 1797 e, desde 1839, serve como sede da Câmara Municipal, quando Pärnu foi excluída da lista de fortalezas e o edifício foi municipalizado. A extensão do Jugendstil, com características neo-góticas e neo-barrocas, foi  completada em 1911.
– A Igreja de Elizabeth, batizada com este nome em homenagem à Imperatriz Elizabeth da Rússia, é um dos mais belos exemplos da era barroca da Estônia. Foi construída entre 1744 e 1747.  O púlpito, em estilo neo-gótico, o altar e o retábulo (“Ressurreição”) foram acrescentados posteriormente. O órgão da igreja está entre os melhores do país.QUEM LEVA:
SGE TURISMO www.sgeturismo.com.br
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Fotos e Texto: Dina Barile
Pesquisa e fonte: Milo Fogliato e Wikipedia
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Daqui em diante, a leitura destina-se aos se interessam particulamente por História:
A Lituânia foi anexada pela Rússia Imperial, em 1795, restabelecendo a sua independência em fevereiro de 1918. Em seguida, envolveu-se em disputas territoriais com a Polônia e com a Alemanha. Foi anexada pela União Soviética em 1940 durante a Segunda Guerra Mundial.

O período socialista terminou depois da chegada da glasnost, e a Lituânia proclamou a independência a 11 de março de 1990. Foi a primeira república soviética a fazê-lo, embora as forças soviéticas tivessem sem sucesso tentado suprimir a revolta independentista até agosto de 1991, o que iria levar ao desmembramento da própria União Soviética. As últimas tropas russas saíram do país a 31 de agosto de 1993 — antes mesmo que da Alemanha Oriental. A 4 de fevereiro de 1991, a Islândia tornou-se o primeiro país a reconhecer a independência da Lituânia, e a Suécia foi o primeiro país a abrir uma embaixada no país.

A Lituânia foi admitida nas Nações Unidas a 17 de setembro de 1991. A 1º de fevereiro de 1998, o país tornou-se Membro Associado da União Europeia, e, a 1º de Maio de 2004, tornou-se membro da UE.

Ex-república da União Soviética, a Letônia conquistou a independência em 1990 e, como herança do domínio soviético, os russos constituem mais de 25% da população. O país fica fora da Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Em 2004, a Letônia ingressou na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e na União Europeia (UE).

Na Era Cristã, o território tornou-se principalmente um entroncamento comercial. A famosa “rota dos Vikings para a Grécia”, mencionada em antigas crônicas, partia da Escandinávia, atravessando o território letão ao longo do rio Daugava até a antiga Rússia e o Império Bizantino. Suecos, alemães e russos também ocuparam a região entre os séculos IX e o XII.

Nos séculos XVIII e XIX, a Rússia assumiu o controle sobre a Letônia e regiões vizinhas. Com a devastação da Rússia pela Primeira Guerra Mundial e as dificuldades enfrentadas pelo novo regime soviético, o Conselho Nacional declarou a independência em 18 de novembro de 1918, formando assim a República Independente da Letônia.
Exceto por um curto período de ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial, a Letônia permaneceu como um território ocupado pela União Soviética. A integração ao comunismo soviético foi obtida às custas de repressão, e a resistência anti-soviética só foi derrotada em 1952. Milhares de camponeses, removidos de sua terra, foram presos, deportados ou executados. Os soviéticos promoveram maciça imigração de russos para o país, até que as reformas da glasnost estimularam o movimento de independência letão. O país tornou-se novamente independente a 21 de agosto de 1991. Desde então, tem reforçado seus laços com o Ocidente e, em 1º de maio de 2004, tornou-se membro da União Europeia e também da OTAN.

Durante séculos a Estônia doi ocupada por outros povos, o que caracteriza um pouco da influência da Rússia, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Alemanha na cultura estoniana. A independência foi alcançada após a Revolução de 1917.

Durante os primeiros 22 anos de independência(1918-1940), a Estônia passou por uma conturbada vida política com dissolução de partidos e o primeiro presidente sendo eleito apenas em 1938. Em decorrência de uma artimanha soviética, a Estônia foi ocupada em 1940 pela URSS. Em 1942, os alemães invadiram a União Soviética e começaram por tomar a Estônia para eles. Naquele momento, o povo estoniano ficou contente, devido à antiga aproximação com os alemães e também por sonhar com a volta da Estônia independente, fato que logo foi descartado pelo governo de Hitler. Quando a invasão alemã na URSS fracassou e os alemães saíram da Estônia, a nova invasão soviética se mostrou inevitável, devido ao desgaste do país na guerra. Assim se estabeleceu a República Socialista Soviética da Estônia.

Durante os 52 anos de ocupação soviética, muitos movimentos de revolta e até de guerrilha se formaram na Estônia, sendo o mais conhecido o Metsavennad, mas todos foram sufocados pelo governo de Moscou. Apenas em 1989, com a queda da União Soviética, que começou a estruturação dos países soviéticos como a Estônia, e a posterior independência ganha em 1992, sendo o primeiro presidente da nova era independente Lennart Meri. Após a saída do exército russo em 1994, a Estônia aumentou seus laços comerciais com o resto do leste europeu, e obteve um alto crescimento econômico nos anos 2000. Teve seu ingresso aceito na OTAN em 29 de março e na União Européia em 1º de maio de 2004.

Os tesouros dos PAÍSES BÁLTICOS – www.spotlife.com.br/turismo/destinos-internacionais/770-os-tesouros-dos-paises-balticos.html

About Dina Barile

Recebi o título de Doutora em Viajologia, depois de viajar por 140 países e pisar em todos os continentes. Recebi um troféu do Rank Brasil, pois sou a primeira e única mulher brasileira a ter estado na ESTRATOSFERA. Experimentei a Culinária de todos os países por onde passei. Expert nos temas Turismo, Gastronomia e Beleza, convido todos os leitores para um Passeio Turístico e Gastronômico por todos os Continentes.

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