UCRÂNIA, beleza e história reveladas

UCRÂNIA, beleza e história reveladas

POR DINA BARILE, em 23/08/2012

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A Ucrânia é um país da Europa Oriental que só ganhou sua independência após o colapso da União Soviética em 1991.

É  o segundo maior país da Europa, e sua paisagem é formada principalmente por planícies férteis ou estepes e planaltos, atravessados por rios que correm na direção sul e escoam no Mar Negro e no pequeno Mar de Azov.

A sudoeste, o delta do Danúbio serve de fronteira com a Romênia. Só se encontram montanhas a oeste, a cordilheira dos Cárpatos, cujo ponto culminante é o Hora Hoverla (2 061 m), e no sudeste da península da Crimeia, a Cordilheira da Crimeia.

A língua ucraniana é o único idioma oficial da Ucrânia, mas como o russo é amplamente falado, a maioria da população é bilíngüe. Devido aos baixos salários e ao desemprego, houve considerável grau de emigração a partir do final dos anos 1990.
A maior parte da infraestrutura da Ucrânia é do tempo da União Soviética. Ela é subdividida em 24 províncias e em uma república autônoma, a Crimeia.
Todas as cidades da  Ucrânia encantam pela beleza, pela luta e por sua história.Vamos falar das principais.

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LVIV é uma importante cidade do oeste da Ucrânia, situada a 70 km da fronteira com a Polônia. É uma cidade encantadora, onde a cultura e a língua ucranianas sobreviveram e prosperaram. Apesar da proximidade com a Polônia, possui características mais próximas às culturas austríaca e húngara.

Desde 1998, a UNESCO incluiu o Centro Histórico de Lviv como parte do Patrimônio Mundial. A vista do ponto mais alto da cidade, (à direita)Zamkova Hora (Colina do Castelo) é reveladora. O território do conjunto do centro histórico engloba a Catedral de São Jorge, na colina de mesmo nome.
O Teatro da Ópera, construído entre 1897 e 1900, abriga a Companhia de Ballet do Teatro da Ópera de Lviv, uma das companhias mais prestigiadas da Ucrânia.
A Praça do Mercado é o símbolo de Lviv. Reconstruída após um grande incêndio no século XVI, exibe um chão em pedra até os Paços da Cidade, com fontes inspiradas em deuses gregos. Os seus limites estão marcados por prédios de três ou quatro andares, todos eles com fachadas impressionantes e cornijas ornamentadas. Existem dez igrejas num raio de 200 metros da Praça do Mercado, e mais de 80 ao todo, espalhadas pela cidade, dentre as quais se destaca a Catedral Católica. Nela pode ver-se uma bala de canhão, que não conseguiu trespassar as suas paredes durante uma batalha; a sul, o Museu do Arsenal.
ZHOVKVA  é  habitada desde o século XIV. Em 1594, o comandante militar polonês Stanislaw Zolkiewski fortificou o assentamento e construiu o Castelo Zolkiew.
A cidade então prosperou, devido a sua localização estratégica, na intersecção de importantes rotas de comércio.

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As principais atrações turísticas da cidade são:

– O centro da cidade foi declarado herança cultural mundial em 1994 e os trabalhos de restauração continuam em curso.- Castelo de Zhovkva, a maior e mais antiga construção da cidade e está sendo convertido em um centro cultural e de convenções. Foi fundado por Stanislaw Zolkiewski, servindo como uma residência fortificada. A construção iniciou-se em 1594 e foi completada em 1606. A idade de ouro do castelo foi no final do século XVII, quando ele foi herdado por Jakub Sobieski e então pelo seu filho, João III, nascido em Zhovkva. Foi lá que o rei celebrou sua vitória sobre Viena. Após a partilha da Polônia, o castelo caiu em desuso e foi leiloado.

– Igreja de São Lourenço, datada do século XVII, esta igreja foi construída pelo arquiteto italiano Pawel Szczesliwy, conhecido como “Paolo, o Sortudo”, como o panteon do comandante Zolkiewski e sua família. Durante a ocupação soviética, foi transformada em armazém e novamente em igreja após a declaração de independência da Ucrânia, no início dos anos 1990. Sua torre hexagonal, originalmente uma parte da fortificação de Zhovkva, inclina-se um pouco para o leste.

– Relíquias de São Parthenius, mártir cristão de Roma que viveu no século III, cujas relíquias foram levadas para Zhovkva em 1784. Estas relíquias são mantidas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, sob os cuidados dos monges da igreja greco-católica ucrania.

ODESSA, destino de férias importante, é uma cidade costeira, situada às margens do Mar Negro. É a quarta maior cidade do país, com dois grandes portos.
Embora o ucraniano seja a língua oficial, a língua mais usada é o russo. A cidade apresenta uma mistura de várias nacionalidades e grupos étnicos, entre eles russos, ucranianos, judeus, gregos, moldávios, búlgaros, caucasianos, alemães e coreanos, entre outros.
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u1odessaanimais1As principais atrações turísticas da cidade são:

– O centro da cidade, desenhado por arquitetos italianos, franceses, alemães e russos, possui monumentos e   praças que ainda conservam seu encanto. Como sugestão, inicie o passeio na famosa escadaria Potemkin que, com os seus 140 metros, desce de forma surpreendente até a orla marítima.

Nela encontra-se de tudo. Malabaristas, artistas variados e muitos moradores locais (à direita) com animais oferecidos para fotos, em troca de dinheiro. São águias, pavões, palombinhas etc.

Nesta escadaria (à esquerda) foi filmada a famosa cena do massacre na escadaria do filme Encouraçado Potemkin, realizado em 1925 por Serguei Eisenstein, que se tornou um marco da história do cinema mundial. A escadaria, uma notável estrutura, juntamente com o monumento ao Duque de Richelieu, com as casas em semicírculo e com o conjunto de edifícios que surgiram no Boulevard Primorsky, tornaram-se o verdadeiro símbolo de Odessa.

Siga para a Catedral Uspensky, a principal igreja de Odessa. Construída em 1969, a sua fachada reúne os estilos russo e bizantino. Atente para o campanário de 53 metros de altura. Nesta catedral, encontra-se o ícone milagroso Kasperovskaya da Mãe de Deus, do século XVI.

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– Catacumbas de Odessa: Compreendem cerca de 2500 metros de galerias labirínticas sob a cidade. Nos tempos do Império Russo, as catacumbas eram frequentemente utilizadas tanto por contrabandistas, como por maçons, para suas reuniões. Em 1941, com a chegada das tropas fascistas, foram convertidas em uma fortaleza e baluarte do poder soviético na cidade ocupada.

– Museu de Belas Artes, situado no antigo palácio do Conde Pototsky, apresenta uma coleção incrível de ícones russos e de pinturas anteriores ao século XV.

– Museu Arqueológico é um dos mais antigos museus da Ucrânia, fundado em 1825. Desde 1997, funciona não somente como um museu, mas também como um instituto de pesquisa científica, voltada para a arqueologia das sociedades primitivas da região norte do Mar Negro e arqueologia da Idade Média.

Possui mais de 160 mil objetos expostos, tais como achados arqueológicos da região norte do Mar Negro, a maior coleção do país de objetos do Egito Antigo e objetos da Grécia e da Roma antigas.
Também é famoso por sua coleção de moedas e medalhas, com cerca de 50 mil moedas da Grécia antiga, da Roma antiga, do Império Bizantino, da antiga civilização rus kievana, do Império Russo e da dinastia dos Romanov.

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– Teatro da Ópera (foto à esquerda) e Balé de Odessa é o mais antigo teatro da cidade.
Não deixe de assistir a qualquer espetáculo que esteja em cartaz, pois vale a pena desfrutar desta obra de arte.

Seu luxuoso hall é em estilo rococó. Sua acústica perfeita permite ouvir mesmo um sussurro emitido do palco, em qualquer parte da plateia.
A mais recente restauração do teatro terminou em 2007. A fachada do teatro está decorada em estilo barroco italiano. Nos nichos, há bustos de Mikhail Glinka, Nikolai Gogol, Alexandr Griboyedov e Alexandr Pushkin.
O enorme hall foi modelado ao estilo Luís XVI e é ricamente decorado com figuras e desenhos em estuque dourado. Os arquitetos providenciaram para que o foyer tivesse 24 saídas, a fim de evitar uma tragédia, em caso de fogo.
A CRIMEIA é uma península e uma república autônoma da Ucrânia situada na costa setentrional do Mar Negro. Faz fronteira com a região do Kherson ao norte, com o Mar Negro ao sul e ao oeste e com o Mar de Azov ao leste.
A costa da Crimeia é repleta de baías e portos. A costa sudeste é flanqueada a uma distância de 8 a 12 km do mar por uma cadeia de montanhas também conhecidas como Cordilheira da Crimeia. Essas montanhas são acompanhadas por uma segunda cadeia paralela. Grande parte da superfície da Crimeia consiste de pradarias semiáridas, uma continuação sul das estepes Pontic, por onde se espalham diversos kurgans, ou restos de sepulturas, dos antigos citas. Inúmeros edifícios da família imperial russa também embelezam a região, assim como pitorescos castelos gregos e medievais.
SIMFEROPOL, sua capital, é um importante centro político, econômico de transporte da península. Está localizada na porção centro-sul da Península da Crimeia, situando-se junto ao rio Salhir e próximo ao reservatório artificial de Simferopol, o qual abastece a cidade com água potável.
SEVASTOPOL é uma cidade portuária do sul da Ucrânia, localizada na península da Crimeia, no Mar Negro. É uma das cidades navais mais importantes da Europa, além de ser um grande centro industrial, científico e cultural. Antiga base naval da frota do mar Negro soviética, ainda é utilizada pela marinha russa. Nos tempos da União Soviética, Sebastopol foi declarada como cidade fechada.
De acordo com um tratado de 1997, a frota russa do mar Negro está baseada na cidade. Em princípio, a Rússia não reconheceu a soberania ucraniana sobre a Crimea, arguindo que a cidade jamais tinha estado integrada na Ucrânia ao estar sujeita ao status de base militar. Finalmente, reconheceu-se a soberania da Ucrânia, sobretudo no território, ainda que a permanência da frota russa resulte em que o país vizinho controle a maior parte dos assuntos da cidade. Atualmente a cidade é sede de duas frotas diferentes: a russa e a ucraniana.
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As principais atrações turísticas da cidade são:- Museu Panorama com a recriação da Batalha de Sebastopol, ocorrida no século XIX. É um painel de 360 graus com cenas dos principais acontecimentos dessa batalha

– Chersonese – Museu Nacional de História e Arqueologia.  Criado no próprio local das escavações da antiga e medieval cidade de Chersonese, localizada na parte oeste de Sebastopol, na Península Heracliana.

– Catedral de São Vladimir é um dos principais santuários ortodoxos da Ucrânia e maior catedral da Crimeia. Em 1924, a catedral foi fechada e durante a Segunda Guerra Mundial ela foi destruída. Em 2001, a igreja foi reaberta após trabalhos de reconstrução.

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Bakhchisarai, localizada na parte central da Crimeia, a 31 km a nordeste de Sebastopol, é melhor conhecida como ex-capital do khanato da Crimeia.
Sua principal referência é Hansaray, o único palácio remanescente dos khans da Crimeia, atualmente aberto aos turistas como museu.Bakhchisarai fica em um estreito vale do rio Çurük Suv, que foi conhecido como um antigo centro da civilização (os primeiros artefatos que indicam a presença humana no vale datam do período mesolítico). Os assentamentos que existiram no vale antes de Bakhchisarai ser fundada estão atualmente incorporados à área urbana da cidade.

O território de Bakhchisarai foi povoado por humanos há mais de 40 mil anos. No século XV, foi ali fundada a capital do Khanato da Crimeia. A cidade foi construída por hábeis construtores locais e prisioneiros ucranianos e russos, bem como por construtores do Irã, Itália e Turquia.

“Sarai” significa “palácio”, e “bachchi-sarai”, significa “jardim do palácio”. O khan Mengli-Girei começou a construir o palácio nos primórdios do século XV e, ao longo dos séculos, novas estruturas lhe foram sendo agregadas. O “Divan Hall”, onde o Conselho de Estado se reunia, ainda ostenta vitrais datados do século XVI, e a Grande Mesquita, projetada pelo mestre persa Omar (que também fez a “fonte das lágrimas”), foi construída em 1763.
O palácio é não somente um exemplo único da arquitetura tártara da Crimeia, como também o testamento de uma comunidade forte e duradoura.
A foto acima à esquerda é o Mosteiro Uspenskiy e acima à direita é o Palácio Bakhchisarai Khan.
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Balaclava é uma vila situada na península da

Crimeia, que tem o status oficial de distrito da cidade de Sebastopol.
Era uma cidade até 1957 quando foi formalmente incorporada no território do município de Sebastopol pelo governo soviético.
A cidade adquiriu muita fama pela Batalha de Balaclava, na Guerra da Crimeia, graças à suicida Carga da Brigada Ligeira, uma carga da cavalaria britânica. Devido a um mau entendimento de ordens, a Brigada foi levada a entrar num vale tomado em três lados pelos russos.No combate, 250 a 400 homens foram mortos ou feridos, sendo perdidos cerca de 400 cavalos, ficando o efetivo da Brigada reduzido em dois terços, destruindo uma das mais finas cavalarias ligeiras do mundo, sem que houvesse um bom propósito militar.

O poeta britânico Alfred Tennyson (1.º Barão Tennyson) imortalizou essa batalha em versos. A balaclava, uma cobertura (máscara) bem justa para cobrir toda a cabeça com nariz, deixando livres olhos e boca, também tomou o nome do local, por aí ter sido usada pela primeira vez.

Durante a Segunda Grande Guerra, Balaclava era o ponto extremo sul das linhas soviético-alemãs. Em 1954, Balaclava, junto com toda a Crimeia, passou da Rússia para Ucrânia, sendo que faz parte da independente Ucrânia de 1991. Hoje, há cerca de 50 monumentos na cidade dedicados a lembranças de valores militares de guerras passadas, dentre as quais estão a Guerra da Crimeia, a Guerra Civil Russa e a Segunda Guerra Mundial.
Um dos principais monumentos é uma construção subterrânea, antes classificada como base de submarinos nucleares, que estava operacional até 1993. A base era dita como virtualmente indestrutível e projetada para resistir até a um impacto atômico.
Durante seu período de existência, Balaclava era uma das áreas residenciais mais secretas da União Soviética. Quase toda a população de Balaclava, durante certo tempo, trabalhava nessa base militar e mesmo familiares dos moradores não podiam visitar a cidade sem uma razão muito boa e as devidas autorizações.A base se manteve operacional depois do colapso da União Soviética em 1991. Somente em 1993 começou a desativação da instalação militar, com remoção das ogivas atômicas e torpedos de baixo calibre. Em 1996, o último submarino da Rússia deixou a base, a qual está aberta para o público com “tours” guiados pelo sistema de canais, base e o pequeno museu, que fica abrigado no antigo depósito de munições situado no ponto mais profundo da colina.´

YALTA é uma cidade da Criméia, ao sul da Ucrânia, na costa norte do mar Negro, mais conhecida por ter acolhido a conferência que leva seu nome. O ar salubre e o clima mediterrâneo fazem de Yalta um dos centros mais conhecidos do Mar Negro.
A cidade acolhe a vila, hoje museu, onde o escritor russo Anton Tchechov passou os últimos anos da sua vida. Ao longo da costa pode-se admirar o Palácio Branco, sede em 1945 da Conferência de Ialta.
A Conferência de Yalta, também chamada de Conferência da Crimeia, é composta por um conjunto de reuniões ocorridas entre 4 e 11 de fevereiro de 1945 no Palácio Livadia, na estação balneária de Ialta. Foi a segunda das três conferências em tempo de guerra entre os líderes das principais nações aliadas (a anterior ocorreu em Teerã, e a posterior, em Potsdam).Os chefes de Estado dos Estados Unidos da América (Franklin D. Roosevelt) e da União Soviética (Josef Stalin), e o primeiro-ministro do Reino Unido (Winston Churchill) reuniram-se em segredo em Yalta para decidir o fim da Segunda Guerra Mundial e a repartição das zonas de influência entre o Oeste e o Leste. Em 11 de fevereiro de 1945, eles assinam os acordos cujos objetivos são de assegurar um fim rápido à guerra e a estabilidade do mundo após a vitória final.

Estes acordos são essenciais para a compreensão do mundo pós-guerra. As diretrizes afirmadas nesta reunião determinaram boa parte da ordem durante a Guerra Fria, precisando as zonas de influência e ação dos blocos antagônicos, capitalista e socialista. Contudo, em 1991, após a queda do socialismo, o ambiente internacional entrou em um período de transição, abandonando estes preceitos.

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As principais atrações turísticas da cidade são:- Palácio de Livadia hospedou as férias dos Romanov, a família imperial russa. É um complexo de 60 construções, datadas dos séculos XIX e XX, o principal dos quais é o Grande Palácio (1910-1911)

– Jardim Botânico de Nikitsky, contém cerca de 28.000 espécies de plantas. No jardim, há uma das mais ricas coleções de rosas – mais de 2.000 espécies.

– Museu Tchecov, o museu mais especial, dentre os oito museus do mundo dedicados ao escritor russo Tchecov. É a única casa em que Tchecov viveu e que permanece como se ele ainda estivesse vivendo ali (ele partiu dali pela última vez em maio de 1904 e morreu dois meses mais tarde). Construído segundo as próprias especificações do escritor, é circundado por um belo jardim, plantado por ele próprio. Foi nesta casa que ele escreveu suas obras-primas dramáticas As três irmãs e O pomar de cerejas, e estórias como O bispo e A moça com o pequeno cão.

– Castelo do Ninho da Andorinha (à esquerda), no topo do Penhasco Aurora, a 40 metros de altura. Foi projetado pelo arquiteto russo Leonid Sherwood, em estilo neogótico. Do castelo, pode-se admirar o cabo Ai-Todor, no mar Negro. Desde 1975, está funcionando no castelo um restaurante italiano.

– Catedral de Yalta (Catedral do Santo Agradecimento Príncipe Aleksandr Nevsky), principal catedral ortodoxa de Yalta. O edifício da catedral está ligado à Casa Imperial de Aleksandr Nevsky, considerado santo, sendo construído em honra a Alexandre II da Rússia, que foi assassinado.

– Palácio Vorontsovsky – Construído por um arquiteto inglês, entre 1828 e 1848, para rivalizar com o Palácio Livadia. Partencia ao Conde Vorontsov, governador de Odessa. A fachada norte oferece um aspecto Tudor medieval, enquanto que a fachada sul é uma cópia da Alhambra de Granada. É um dos melhores palácios de toda a Ucrânia. Possui um vasto parque, com coleções de espécies raras de árvores. Situa-se em Alupka, uma cidade-balneário da Crimeia, situada a 17 km de Yalta.

– Região Vinícola – A principal zona vinícola da Ucrânia situa-se em Yalta. A produção centra-se nos vinhos doces e de sobremesa. Uma das principais vinícolas é a Vinícola Massandra.

KIEV é a maior cidade e a capital da Ucrânia, localizada na região centro-norte do país. Em 1934, Kiev se tornou a capital da Ucrânia soviética. A cidade cresceu novamente durante os anos da industrialização soviética. Sua população cresceu rapidamente e muitos gigantes da indústria foram criados, alguns dos quais existem até hoje.

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O transporte público em Kiev conta com metrô (subterrâneo), ônibus, trólebus e bondes. O metrô de Kiev, de propriedade pública, é o sistema mais rápido, mais conveniente e mais acessível, cobrindo a maior parte da cidade. Mas existe um transporte público muito curioso, é um bar em movimento, cujos ocupantes aproveitam para tomar uma cervejinha (foto à esquerda).

O fatídico acidente na central nuclear de Chernobil ocorreu apenas 100 km ao norte da cidade. No entanto, os ventos predominantes no sentido norte sopraram os detritos radioativos mais substanciais para longe da cidade.
Na esteira do colapso da União Soviética, a declaração da Independência da Ucrânia foi proclamada na cidade pelo parlamento ucraniano em 24 de agosto de 1991, com Kiev sendo a capital da Ucrânia independente.
A cidade possui 16 praias artificiais e 35 áreas de recreio próximas à água. Mais de 130 nacionalidades e grupos étnicos residem em Kiev, sendo os ucranianos o maior grupo étnico, com 82,2% da população.
A língua ucraniana e a russa são normalmente faladas na cidade, sendo que a russa é mais amplamente usada no centro da cidade.
Como a maioria das capitais, Kiev é centro administrativo, cultural e científico do país. Ela é a maior cidade em termos de população e área e possui o mais alto nível de atividade empresarial.  É notável no mundo da indústria da aviação por ser a sede da empresa Antonov, fabricante de aeronaves.
O futebol é o esporte mais popular em Kiev, seguido de basquete e hóquei no gelo. Kiev tem muitos clubes de futebol, incluindo o Dínamo de Kiev e o FC Arsenal Kiev, que jogam na primeira divisão do Campeonato Ucraniano de Futebol.
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As principais atrações turísticas da cidade são:

– Praça da Independência no centro da cidade, onde duas colunas altas elevam dois monumentos modernos dos protetores da cidade: Arcanjo Miguel, o protetor histórico de Kiev, e a deusa protetora Berehynia, uma invenção moderna.

– Museu Nacional da História da Segunda Guerra Mundial, um complexo memorial comemorativo à II Guerra Mundial, aberto no dia 9 de maio de 1981, o Dia da Vitória, pelo líder soviético Leonid Brezhnev. É um dos maiores museus do país, disposto em torno da famosa estátua da Pátria-Mãe, com 62 metros de altura, que tornou-se um dos pontos de referência mais reconhecidos de Kiev.

– Catedral de Santa Sofia (à direita) é uma das mais antigas catedrais de Kiev e está sob o patrocínio da UNESCO. Antigamente, na catedral se encontrava o trono do príncipe, escreviam-se as crônicas, faziam-se traduções de livros de línguas estrangeiras e foram criadas a primeira biblioteca e escola na Rus de Kiev. Sobreviveram até aos nossos dias 260 metros quadrados de mosaicos únicos e 3000 metros quadrados de afrescos do século ??. A mais notável obra-prima em mosaico da Sofia de Kiev é a imagem de 6 metros de Oranta, Virgem Santa Maria, com as mãos erguidas em oração. Na catedral estão sepultados Yaroslav, o Sábio, e outros príncipes de Kiev. A igreja foi destruída pelos tártaros mongóis e reconstruída em estilo barroco ucraniano.

– Catedral de São Vladimir é a catedral-mãe da Igreja Ortodoxa Ucraniana. Erguida para comemorar os 900 anos do batizado do príncipe russo Vladimir, o Grande de Kiev, foi feita com doações de todo o povo russo. O  interior multicolorido da igreja chama a atenção pelos mosaicos executados por mestres venezianos e afrescos criados por mestres-pintores. O iconostasis, a parede ou biombo que separa o sacrário da nave principal, é esculpido em mármore branco de Carrara e como todos os iconostasis das catedrais russas, é o local de veneração dos santos ícones.

– Igreja de Santo André é do arquiteto italiano Bartolomeo Rastrelli, o mesmo que construiu o Palácio de Inverno de São Petersburgo. Em estilo barroco, situa-se na parte superior da famosa Descida de Santo André, no lugar onde o Apóstolo André, o Protocletos, declarou: “Aqui surgirá uma grande cidade cristã”. Do terraço rodeado por balaustradas da Igreja de Santo André abre-se uma vista deslumbrante sobre o bairro Podol e o rio Dnipro.

– Catedral de São Mykhailo, cuja história reflete a história da própria Ucrânia. A catedral foi construída em 1108-1113, e sobreviveu à invasão tártaro-mongol, mas não pôde resistir aos bárbaros soviéticos que destruíram o santuário em meados da década de 1930. Antes de destruir um conjunto histórico único, a maior parte dos afrescos e mosaicos antigos foram levados para os museus na Rússia, em particular para o Hermitage (São Petersburgo). Em 1990, foi tomada a decisão de reconstruir a Catedral de São Mykhailo, com base em documentos históricos. A catedral reconstruida abriu as suas portas em 1998. Atualmente, é uma igreja em atividade do mosteiro ortodoxo masculino de São Mykhailo. Em 2004, os afrescos originais da Catedral de São Mykhailo que se encontravam no Hermitage foram devolvidos à Ucrânia.

– Museu ao Ar Livre da Arquitetura e Vida do Povo da Ucrânia (Museu Pyrohiv ou Pirogovo) contém mais de 300 exemplares da arquitetura popular trazidas das mais diversas partes do país e cuidadosamente remontadas. A pitoresca colina com diversos moinhos de vento é a peça central do museu e a totalidade de seu território está dividida em setores, cada um representando a arquitetura popular e a vida do povo de uma região específica da Ucrânia. Casas comuns, pequenos armazéns e antigas igrejas de madeira possuem itens autênticos que representam o estilo de vida cotidiano de seus moradores. Uma das principais características do museu são as performances teatrais e as celebrações dedicadas a diferentes festas populares.

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– Museu Nacional de Chernobyl é dedicado à maior catástrofe tecnológica do século ??, que aconteceu em 26 de abril de 1986, na central nuclear de Chernobyl. Em cinco salas, estão expostas mais de 7000 peças, incluindo documentos, mapas, fotografias, objetos pessoais e de uso corrente de moradores da cidade de Chernobyl, de trabalhadores da central nuclear e de testemunhas da catástrofe. O relógio marca a hora exata do acidente.

– O mosteiro Kievo-Pecherska Lavra foi fundado em 1051, em grutas, pelo monge Antoniy e mais tarde ampliado pelo seu aluno, o superior Feodosiy, a quem se devem as primeiras construções à superfície. No complexo do mosteiro encontram-se a Catedral da Assunção, o Grande Campanário do Lavra, com a altura de 96,5 metros, o refeitório, a Igreja da Santíssima Trindade, do século ??, as Grutas Próximas e Distantes, com as relíquias intactas dos santos. No território da Lavra está sepultado o Príncipe de Kiev, Yuriy Dolgorukiy, que fundou Moscou em 1147. Atualmente protegida pela UNESCO, a Reserva Nacional Kievo-Pecherska Lavra, que inclui 144 edifícios, é o maior conjunto de museus da Ucrânia. Entre os mais interessantes – o Museu de Tesouros Históricos, o Museu do Livro e da Imprensa da Ucrânia e o Museu de Microminiaturas de N.Siadrysty. No Museu de Miniaturas estão expostos objetos que apenas podem ser vistos com o auxílio de uma lupa: uma pulga com ferraduras, uma rosa no interior de um cabelo, uma caravana de camelos no buraco de uma agulha e outras maravilhas.

– Palácio Mariyinsky, projetado e construído de 1745 a 1752, e posteriormente reconstruído em 1870.

– Museu Nacional de História da Ucrânia  onde oitocentos mil artefatos de museu, peças de arqueologia, etnografia, numismática, livros antigos impressos na segunda metade do século XVII, armas, manuscritos, esculturas, pinturas, etc., refletem os vários aspectos da história da Ucrânia, desde a pré-história até os tempos modernos.

– Distrito de Podol, bairro muito popular por sua atmosfera especial, com muitos bares, cafés e restaurantes, a proximidade com o rio e pontos turísticos. Foi destruído por enchentes, pelo fogo, pelos inimigos e sua demolição havia sido planejada desde há muito, mas ele nunca desapareceu. Próximo, há a estação fluvial, onde os barcos partem para tours pelo rio e também o funicular, que pode levar as pessoas de volta ao centro.

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– Outros marcos arquitetônicos: O Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas, o reconstruído Portão de Ouro, o Hotel Salut, cilíndrico, localizado em frente à Praça da Glória e da chama eterna do Túmulo do Soldado Desconhecido (memorial da Segunda Guerra Mundial), e a Casa com Quimeras.

– Monumentos: a estátua de Bohdan Khmelnytsky, montado em seu cavalo, perto da Catedral de Santa Sofia (obra de Mikeshin); o monumento a Kyi, Schek e Khoryv e Lybid, os fundadores lendários da cidade, localizado no dique do Dnieper.

Na sua culinária estão presentes o frango, a carne de vaca, a carne de porco e os cogumelos, bem como uma grande variedade de legumes, como batatas e couves. Na cozinha tradicional, está incluído varenyky (recheio: batata, cogumelos, chucrute, queijo ou cereja), a famosa borsh (sopa de beterraba) e o holubtsy (folha de repolho recheada de arroz com a carne moída ou trigo-mouro).As especialidades ucranianas são o “frango de Kiev” e o bolo de Kiev. As bebidas ucranianas são semelhantes em relação ao resto da Europa, destacando-se a horilka (geralmente destilada a partir de trigo ou de batata).

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Pesquisa e fonte: Milo Fogliato e Wikipedia
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Daqui para frente o texto é destino para quem se interessa particularmente por História:
O atual território da Ucrânia foi, pelo menos desde o século IX, o centro da civilização eslava oriental que veio a formar o Principado de Kiev, antecessor da Rússia, da Ucrânia e da Bielorrússia. Ao longo dos séculos seguintes, a região foi partilhada entre as potências regionais. Após um período de independência (1917-1921) em seguida à Revolução Russa, a Ucrânia tornou-se, em 1922, uma das Repúblicas Soviéticas fundadoras da URSS. O território da República Socialista Soviética da Ucrânia foi ampliado na direção oeste após a Segunda Guerra Mundial e, novamente em 1954, com a transferência da Crimeia.
A Ucrânia é uma república com um sistema de governo semi-presidencial e poderes legislativo, executivo e judiciário separados. O presidente da república é eleito pelo voto direto e detém as funções de chefe de Estado. O primeiro-ministro é designado e demitido pelo parlamento, chamado Verkhovna Rada, com 450 assentos. O parlamento também designa o Gabinete. O presidente indica os chefes dos governos regionais e distritais, com a anuência do primeiro-ministro.
As leis, decisões do parlamento e do gabinete, decretos presidenciais e decisões do parlamento da República Autônoma da Crimeia podem ser anuladas pelo Tribunal Constitucional da Ucrânia em caso de violação da constituição do país. Outros atos normativos estão sujeitos a apreciação judicial. O Supremo Tribunal da Ucrânia é o principal órgão judicial da Justiça comum.
O auto-governo local é oficialmente garantido; as câmaras de vereadores e os prefeitos municipais são eleitos pelo voto direto e controlam o orçamento local.
Há um grande número de partidos políticos organizados na Ucrânia, muitos dos quais possuem pequeno número de membros e são desconhecidos do público. As agremiações pequenas usualmente se unem em coalizões para participar das eleições parlamentares.
Considerada um mercado livre emergente, a economia da Ucrânia é uma das maiores do mundo, com um PIB que vem crescendo recentemente ao ritmo de dois dígitos ao ano. Anteriormente, uma importante região industrial e agrícola da União Soviética, a economia ucraniana passou por fortes flutuações nos anos 1990, inclusive hiperinflação e quedas drásticas na produção econômica.
Após a independência, a falta de reformas estruturais significativas tornou a economia ucraniana vulnerável a choques externos. A partir de 1991, o governo liberalizou a maior parte dos preços e instituiu um quadro normativo para as privatizações, mas uma resistência generalizada, proveniente de dentro do governo, frustrou as reformas e levou até mesmo a uma piora da situação: a produção em 1999 havia caído para menos de 40% do nível de 1991. Uma política monetária temerária causou hiperinflação no final de 1993.
A história da Ucrânia é dividida em vários períodos, quais sejam:
O Principado de Kiev (800 – 1100)
Durante os séculos X e XI, o território da Ucrânia tornou-se o centro de um Estado poderoso e prestigioso na Europa, o Principado de Kiev, o que estabeleceu a base das identidades nacionais ucraniana e das demais nações eslavas orientais nos séculos subseqüentes. A capital do principado era Kiev, conquistada aos czares por Askold e Dir por volta de 860. A invasão mongol do século XIII conferiu ao principado o golpe de misericórdia, do qual nunca se recuperaria.
A Comunidade Polaco-Lituana (1300 – 1600)
Na região correspondente ao atual território da Ucrânia, sucedeu ao Principado de Kiev os Principados de Halych e de Volodymyr-Volynskyi, posteriormente fundidos no Estado da Halych-Volynia. Em meados do século XIV, o Estado foi conquistado por Casimiro IV da Polônia, enquanto que o cerne do antigo Principado de Kiev – inclusive a cidade de Kiev – passou ao controle do Grão-Ducado da Lituânia. O casamento do Grão-Duque Jagelão da Lituânia com a Rainha Edviges da Polônia pôs sob controle dos soberanos lituanos a maior parte do território ucraniano.
Os cossacos (1600 – 1800)
Em meados do século XVII, um quase Estado cossaco, o Zaporozhian Sich, foi criado pelos cossacos do Dnieper e pelos camponeses rutenos que fugiam da servidão polonesa. A Polônia não tinha o controle efetivo daquela área, hoje no centro da Ucrânia, que se tornou então um Estado autônomo militarizado, ocasionalmente aliado à Comunidade. Entretanto, a servidão do campesinato pela nobreza polonesa, a ênfase da economia agrária da Comunidade na exploração da mão-de-obra servil e, talvez a razão mais importante, a supressão da fé ortodoxa terminaram por afastar os cossacos e a Polônia. Assim, os cossacos voltaram-se para a Igreja Ortodoxa Russa, o que levaria eventualmente à queda da Comunidade Polaco-Lituana. A grande rebelião cossaca de 1648 contra a Comunidade e o Rei João II Casimiro levou à partilha da Ucrânia entre a Polônia e a Rússia, após o tratado de Pereyaslav e a Guerra Russo-Polonesa.
A partilha e o advento dos soviéticos
O colapso dos Impérios Russo e Austríaco após a Primeira Guerra Mundial, bem como a Revolução Russa de 1917, permitiram o ressurgimento do movimento nacional ucraniano em prol da auto-determinação. Entre 1917 e 1920, diversos Estados ucranianos se declararam independentes. Contudo, a derrota daquela última na Guerra Polaco-Ucraniana e o fracasso polonês na Ofensiva de Kiev (1920) da Guerra Polaco-Soviética fizeram com que a Paz de Riga, celebrada entre a Polônia e os bolcheviques em março de 1921, voltasse a dividir a Ucrânia. A porção ocidental foi incorporada à nova Segunda República Polonesa e a parte maior, no centro e no leste, transformou-se na República Socialista Soviética Ucraniana em março de 1919, posteriormente unida à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, quando esta foi criada, em dezembro de 1922. Para atender a necessidade de maiores suprimentos de alimentos e para financiar a industrialização, Stálin estabeleceu um programa de coletivização da agricultura pelo qual o Estado combinava as terras e rebanhos dos camponeses em fazendas coletivas. O processo era garantido pela atuação dos militares e da polícia secreta: os que resistiam eram presos e deportados. Os camponeses viam-se obrigados a lidar com os efeitos devastadores da coletivização sobre a produtividade agrícola e as exigências de quotas de produção ampliadas. Tendo em vista que os integrantes das fazendas coletivas não estavam autorizados a receber grãos até completarem as suas impossíveis quotas de produção, a fome tornou-se generalizada. Este processo histórico, conhecido como Holodomor  (ou Genocídio Ucraniano), levou milhões de pessoas a morrer de fome. Na mesma época, os soviéticos acusaram a elite política e cultural ucraniana de “desvios nacionalistas”, quando as políticas de nacionalidades foram revertidas no início dos anos 1930. Duas ondas de expurgos (1929-1934 e 1936-1938) resultaram na eliminação de quatro-quintos da elite cultural da Ucrânia.
A Segunda Guerra Mundial
Durante a Segunda Guerra Mundial, alguns membros do subterrâneo nacionalista ucraniano lutaram contra nazistas e soviéticos, indistintamente, enquanto que outros colaboravam com ambos os lados. Em 1941, os invasores alemães e seus aliados do Eixo avançaram contra um desesperado Exército Vermelho. No cerco de Kiev, a cidade foi designada pelos soviéticos como “Cidade Heróica” pela feroz resistência do Exército Vermelho e da população local. As perdas totais civis durante a guerra e a ocupação alemã na Ucrânia são estimadas em entre cinco e oito milhões de pessoas, inclusive mais de meio milhão de judeus. Dos onze milhões de soldados soviéticos mortos em batalha, cerca de um quarto eram ucranianos étnicos.
Reunificação e independência
Com o término da Segunda Guerra Mundial, as fronteiras da Ucrânia soviética foram ampliadas na direção oeste, unindo a maior parte dos ucranianos sob uma única entidade política. A maioria da população não-ucraniana dos territórios anexados foi deportada. Após a guerra, a Ucrânia tornou-se membro das Nações Unidas. O colapso da União Soviética em 1991 permitiu a convocação de um referendo que resultou na proclamação da independência da Ucrânia. Em 2004, a chamada Revolução Laranja encerra a era Leonid Kuchma, levando ao poder Viktor Yushchenko. Dois anos depois, Viktor Yanukovych ascende ao cargo de primeiro-ministro.

About Dina Barile

Recebi o título de Doutora em Viajologia, depois de viajar por 140 países e pisar em todos os continentes. Recebi um troféu do Rank Brasil, pois sou a primeira e única mulher brasileira a ter estado na ESTRATOSFERA. Experimentei a Culinária de todos os países por onde passei. Expert nos temas Turismo, Gastronomia e Beleza, convido todos os leitores para um Passeio Turístico e Gastronômico por todos os Continentes.

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