Cia Kukuru Itan estreia peça infantojuvenil A Ventania que Levou a Minha Casa, em temporada gratuita pela Grande São Paulo

Com direção de Lucélia Sérgio e dramaturgia de Miguel Estevão, espetáculo narra a jornada do menino Amon em busca de Oyá, divindade iorubá dos ventos, raios e tempestades

A Cia Kukuru Itan mostra para a criançada um pouquinho da riquíssima cultura Iorubá no espetáculo infantojuvenil A Ventania que Levou a Minha Casa, com dramaturgia de Miguel Estevão e direção de Lucélia Sérgio. O espetáculo estreia em temporada gratuita pela Grande São Paulo. As sessões acontecem no CEU Pq. Anhanguera (30/10, às 10h30 e às 14h), na Fábrica de Cultura de Diadema (6 e 7/11 às 10h30 e às 14h), no CEU Navegantes (13/11, às 15h) e no CEU Três Pontes (27/11, às 13h30).

O trabalho é inspirado em itans (contos iorubá) e nas memórias do autor, que, quando criança, passava as férias na casa de sua avó Zizica, no interior de Minas Gerais, ouvindo histórias transmitidas pela matriarca da família.

No elenco, além do dramaturgo, estão Aryani Marciano, Beth Sousa, Ingrid Alecrim, Jefferson Matias, Martinha Soares e Naloana Lima.

A trama acompanha as façanhas do garoto Amon, que mora em uma aldeia assolada pela seca, de uma terra que um dia foi próspera e muito abundante.  Um dia, ao rodopiar muito dançando, o menino acaba fazendo ventar tanto, mas tanto, que a formação de um redemoinho leva a sua casa embora.

Assustada, a criança descobre, por meio de sua avó, que a terra está seca porque as pessoas não acreditam mais em Oyá, a entidade dos ventos protetora da comunidade. O menino, então, parte numa jornada épica afro-brasileira atrás da incrível e desconhecida Oyá, a única capaz de devolver a sua casa, a água e comida para sua comunidade. Sua maior missão nesta história, afinal, será fazer com que as pessoas voltem a acreditar em sua protetora, para que, com a credulidade, retorne a chuva e a abundância.

Para contar essa história, a Cia Kukuru Itan toca ao vivo as canções originais da peça, além de cantigas e toques dos orixás, utilizando instrumentos melódicos e percussivos. As músicas são inspiradas em diversos ritmos afro-brasileiros, africanos e latinos, que constroem uma sonoridade particular para a obra. A direção de composição é da Helena Menezes e as musicistas em cena são Aryani Marciano e Beth Sousa.

Além disso, na composição da peça há um entrelaçamento com a linguagem do teatro de animação, com uso de bonecos que representam a visão e a imaginação de Amon. A confecção e criação é de Rager Luan e a preparação dos atores, para a manipulação, de Cleydson Catarina.

Sobre a Cia Kukuru Itan

Kukuru Itan quer dizer: conto curto, na língua Iorubá. Assim, contando historinhas encantadas para todas as idades, a Cia Kukuru Itan, criada por Ingrid Alecrim e Miguel Estevão, atua desde 2022. Suas atividades envolvem a contação de histórias, espetáculos teatrais, mediações de leitura e oficinas teatrais a partir de itans dos orixás (lendas sobre deuses de origem Iorubá).

Formado por artistas-educadores negros, o grupo age valorizando as narrativas que vieram até nós através da diáspora africana, especialmente a Iorubá. Cada atividade objetiva endossar a beleza, o poder e a cosmopercepção de nossos ancestrais.

Ficha Técnica

Direção: Lucélia Sérgio

Dramaturgia, produção executiva e mídias sociais: Miguel Estevão

Elenco: Aryani Marciano, Beth Sousa, Ingrid Alecrim, Jefferson Matias, Martinha Soares, Miguel Estevão e Naloana Lima

Composição musical: Aryani Marciano, Beth Sousa e Helena Menezes

Figurinos: Maria Ezou

Assistente de figurino: Murilo Yasmin Soares

Cenário e bonecos: Rager Luan

Iluminação: André Mutton

Técnica de som: Helena Menezes

Direção de produção: Ingrid Alecrim

Direção de movimento: Tainara Cerqueira e Priscila Borges

Orientação de manipulação de bonecos: Cleydson Catarina

Orientação de composição musical: Helena Menezes

Consultoria dramatúrgica:  Ingrid Alecrim, Mãe Ana Paula de Oxum e Rafael Cristiano

Consultoria de acessibilidade e audiodescrição: Vozes Diversas (Cintia Alves, Pedro Papotti e Ana Claudia)

Libras: Rosimeire Santos

Sinopse

O menino Amon mora em uma aldeia assolada pela seca, de uma terra antes próspera e muito abundante. Um dia, ao rodopiar muito dançando, ele acaba fazendo ventar tanto, que a ventania leva sua casa embora. Assustada, a criança descobre, através de sua avó, que a terra está seca porque as pessoas mais velhas não acreditam mais em Oyá, a entidade dos ventos protetora da comunidade, e as mais novas não a conhecem. Assim, Amon parte numa jornada épica afro-brasileira atrás dessa incrível e desconhecida divindade, a única capaz de devolver a sua casa, além de água e comida para seu povo.

Serviço

A Ventania que Levou a Minha Casa, da Cia Kukuru Itan

Duração: 60 minutos

Classificação: livre

Apresentações:

CEU Pq Anhanguera

Endereço: R. Pedro José de Lima, 1020 – Anhanguera

Quando: 30/10 às 10h30 e às 14h

Fábrica de cultura de Diadema

Endereço: R. Vereador Gustavo Sonnewend Neto, 135 – Centro, Diadema

Quando: 6 e 7/11 às 10h30 e às 14h

CEU Navegantes

Endereço: R. Maria Moassab Barbour, S/N – Cantinho do Céu

Quando: 13/11 às 15h

CEU Três Pontes

Endereço: Rua Capachós, S/N – Jardim Celia, São Paulo

Quando: 27/11 às 13h30

Foto de Duda Viana (@dudaviana___)

About Dina Barile

Recebi o título de Doutora em Viajologia, depois de viajar por 153 países e pisar em todos os continentes. Recebi um troféu do Rank Brasil, pois sou a primeira e única mulher brasileira a ter estado na ESTRATOSFERA. Experimentei a Culinária de todos os países por onde passei. Expert nos temas Turismo, Gastronomia e Beleza, convido todos os leitores para um Passeio Turístico e Gastronômico por todos os Continentes.

Deixe seu comentário

Your email address will not be published. Required fields are marked *

*