O mito do amor materno


Escritora Esther Guimarães explica a diferença entre mães e simples progenitoras

Principalmente quando se aproxima o dia das mães, o comércio nos envolve com imagens de mães e filhos perfeitos, ganhando e dando presentes. Mas pessoas perfeitas não existem e não seria diferente com as mães. A imagem da mãe protetora, preocupada, amável e carinhosa, existe em algumas mulheres, mas não em todas.

Algumas não nasceram para a maternidade, sabem disso e isso não é um problema e sim uma escolha. Para outras a gravidez acontece, mas não sendo desejada ou planejada. Nestes casos, ela acaba transferindo para a criança sua frustração e raiva, o que influencia direto no seu cuidado e na sua formação pessoal e psicológica. Ou ainda, ela pode gerar a criança e abandoná-la (literalmente ou emocionalmente).

E essas “mães” se esquecem que são um espelho para a formação do caráter de seu filho.

Aqui, se os filhos não forem perfeitos como os dos comerciais, eis um motivo, pois uma criança precisa ter sua índole lapidada pela família – e esse papel é quase sempre das mães.

Por outro lado, existem mulheres que, mesmo sem nunca terem gerado uma criança, trazem consigo esse dom da maternidade. E, quando, na presença de uma criança (seu filho ou não) sabem educar, dar amor e, principalmente, zelar por sua condição física e psicológica.
“Filho não é propriedade, é uma dádiva, um presente de Deus que a mãe cria para o mundo. Bendita a mulher que é capaz não só de gerar, mas de criar, educar e amar seu filho”, diz a escritora Esther Guimarães.

A escritora complementa que os filhos devem ter amor por suas mães sempre em seus corações, sejam elas do coração, adotivas, biológicas e até as que por algum motivo acabaram abandonando seus filhos. “Não as julguem, pois talvez nunca saibam o real motivo, sendo assim aproveitem a oportunidade que Deus lhes deu de amar a mulher que os chama de filhos e pronunciem esse nome tão pequeno com grande amor em seus corações, sei que existem mães que não desabrocharam seus sentimentos e encontram dificuldades para aceitar os carinhos e o amor dos seus filhos, por essa razão, penso que os filhos mesmo distantes devem cuidar e proteger o ser que Deus escolheu pra lhes trazer a esse mundo com uma missão, pois todos nós temos uma missão, e também cuidem daquelas que não lhes trouxeram no ventre mais deram a luz com a alma e os amam muito também. Por isso não se lembrem de suas mães só nesta data comemorativa, pois para mim todos os dias devemos mostrar que as amamos e as respeitamos” finaliza Esther.

About Dina Barile

Recebi o título de Doutora em Viajologia, depois de viajar por 140 países e pisar em todos os continentes. Recebi um troféu do Rank Brasil, pois sou a primeira e única mulher brasileira a ter estado na ESTRATOSFERA. Experimentei a Culinária de todos os países por onde passei. Expert nos temas Turismo, Gastronomia e Beleza, convido todos os leitores para um Passeio Turístico e Gastronômico por todos os Continentes.

Deixe seu comentário

Your email address will not be published. Required fields are marked *

*