SGE realiza festa em Santa Maria, no Rio Grande

A festa anual da SGE passou por cenários  como Santa Maria, São Pedro do Sul, Mata e Quarta Colônia de Imigração Italiana, descortinando os cenários da colonização italiana no estado do Rio Grande do Sul, aflorando nos seus clientes,  muita religiosidade, emoção, alegria, confraternização em mais um encontro da Família SGE.

Como em todos os anos, a festa foi um sucesso, com música, alegria, surpresa, um jantar elegante e emocionante e com a certeza de que todos estão contando os meses para o reencontro do próximo ano, com a curiosidade de qual local será escolhido.

Painel pintado pelo artista Eduardo Kobra na fachada da Biblioteca Pública de Santa Maria

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O grupo  ficou hospedado em Santa Maria, onde foram recepcionados no Teatro Treze de Maio, pelo Prefeito Cesar Augusto Schirmer, pela Secretária do Turismo, Sra Norma Moech e por coral, presente em toda a viagem.

SÃO PEDRO DO SUL E MATA

As cidades de São Pedro do Sul, Mata e Santa Maria se desenvolveram sobre as jazidas de madeiras petrificadas.

São Pedro do Sul é uma cidade da região central do Rio Grande do Sul, rica em fósseis animais e vegetais do período triássico. Os fósseis vegetais provém da petrificação de árvores de uma floresta de coníferas existente naquela época, através de um processo que aconteceu em uma das eras glaciais que cobriu de gelo toda a floresta e através da umidade a sílica foi absorvida pelas mesmas, tornando-as resistentes como pedras.

Estas pedras são encontradas afloradas sobre o solo, nos pátios das residências, nas ruas não pavimentadas e nos campos. Variam de tamanho e forma conforme o local, de um pequeno pedaço nas ruas, até troncos enormes nos campos.

Existe na cidade um Museu Paleontológico que abriga grande quantidade de fósseis vegetais e animais, peças indígenas, e curiosidades antigas.

Na década de 20, foi encontrado no interior do município, um esqueleto de dinossauro da espécie Stahleckeria Potens, que se encontra atualmente no Museu da Universidade de Tübingen, na Alemanha.

As “florestas petrificadas” que afloram nas regiões de Mata e São Pedro do Sul compõem alguns dos mais importantes sítios paleobotânicos da América do Sul. Embora estas florestas petrificadas sejam conhecidas há muito tempo no Rio Grande do Sul, somente na última década iniciaram-se tentativas de proteção e conservação deste patrimônio.

Os enormes troncos mineralizados, que atingem até 30 metros de comprimento, são representantes de uma densa floresta formada prioritariamente por coníferas.

As comunidades, sabedoras da importância da preservação destas florestas petrificadas, as protegem através da criação de centros comunitários, pequenos museus e a instituição de leis municipais.

Paralelamente ao desenvolvimento desta conscientização nas comunidades, ocorreu, também, o início da exploração destes recursos que muito se prestam como matéria-prima para objetos de decoração.
MUSEU PALEONTOLÓGICO E ARQUEOLÓGICO WALTER ILHA
Fundado em 1980 por Walter Ilha, o Museu apresenta de forma elucidativa e cronológica uma exposição permanente sobre os fósseis animais e vegetais, destacando-se a importância da Era Mesozóica – Período Triássico, coletados na região de São Pedro do Sul.

Alguns exemplares estão expostos em museus eruopeus como o STALECKERIA POTENS, na cidade de Tubingem na Alemanha.

Quarta Colônia de Imigração Italiana

Quarta Colônia de Imigração Italiana é uma região localizada no Rio Grande do Sul, e recebeu esse nome porque foi o quarto centro de colonização italiana no estado, depois de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi. Ou seja, foi a quarta área onde foram distribuídas terras para os italianos que imigraram, no final do século passado, para o Estado.

O local escolhido, ficava distante dos demais núcleos de imigração italiana, fora da Serra Gaúcha, mas favorecido pelas boas condições da região, que permitia o uso nos cultivos de uva e fumo.

Com o fim da escravidão, o Brasil precisava de mão de obra para trabalhar na agricultura e auxiliar na colonização, já que o estado do Rio Grande do Sul estava despovoado.

O Governo brasileiro, buscando solucionar seus problemas e sabendo da situação do povo italiano, cedeu terras para a imigração e enviou à Itália emissários para trazer colonos.

Os emissários, porém,  exageravam nas vantagens oferecidas, alardeando contratos de trabalho vantajosos, oportunidade de tornarem-se donos da terra, passagens para o Brasil.

Na realidade, o Governo oferecia hospedagem no Porto, transporte, alimentação e viagem até as Colônias de destino.  Para abrigar os imigrantes, foi construído um barracão em Val de Buia.

Foi composto inicialmente por 70 familias que subiram o Rio Jacuí até Rio Pardo, percorrendo o restante do caminho até a serra, em carros de boi, e ocuparam a região
antes ocupada por agricultores de origem Russo-Alemã que fracassaram e a abandonaram.

Após o primeiro, foram criados mais dois barracões para abrigar as quatro turmas de italianos que aqui chegaram até maio de 1878.

As acomodações nos barracões eram precárias.

Havia muita gente para pouco espaço, faltavam alimentos, o que causou muitas mortes, principalmente de crianças.

Atualmente, a região engloba os municípios de Silveira Martins, Ivorá, Faxinal do Soturno, Dona Francisca, Nova Palma, Pinhal Grande, São João do Polêsine além de partes de Agudo, Itaara, Restinga Seca
E VAMOS ÀS FESTAS…………

Abaixo, parte da equipe SGE TURISMO: as diretoras Gladys, Saide e Cirlei. Os calaboradores Neli, Terezinha e Elias, juntamente com Vania, Luciano e João.
 

Veja flagrantes do almoço.

 

Ao lado, dois profissionais que, juntamente com os demais da SGE Turismo, foram os responsáveis pelo sucesso de mais este evento.