Natalie Stichova, uma ginasta da República Tcheca, morreu após cair de uma montanha, enquanto tirava selfies. A atleta estava nas proximidades do Castelo de Neuschwanstein, na Alemanha – local que inspirou a história de A Bela Adormecida, da Disney. Natalie sofreu danos cerebrais irreversíveis por conta da queda, e depois de uma semana internada, faleceu.
Casos similares vêm sendo registrados com frequência. A busca por “likes” nas redes sociais se tornou uma sensação global na última década e, quanto maior a criatividade para compor a foto, maior o engajamento. Porém, quando o cenário é um local de risco, o ato inofensivo pode se transformar em um grande problema, ou em uma tragédia, alerta a Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico. “Quando uma queda de altura não é fatal, pode resultar em série de lesões, o chamado politraumatismo, que é quando pelo menos duas partes do corpo se lesionam gravemente. Quanto maior a velocidade que o corpo se desloca no momento do trauma, mais sérias as lesões serão”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico, Marcelo Tadeu Caiero.
Especialistas da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico estão disponíveis para entrevistas.
Crédito da foto: Divulgação/Freepik
Legenda: Selfies em um cenário de risco, podem ir de um ato inofensivo a um grande problema, ou terminar em morte
Sobre a Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (TRAUMA)
A Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (ABTO), fundada em 25 de setembro de 1997, é uma associação científica de âmbito nacional sem fins lucrativos, constituída por médicos interessados nos estudos das afecções ortopédico-traumáticas do sistema locomotor.
Congrega médicos que se interessam pelo trauma ortopédico e suas sequelas, aperfeiçoar e difundir conhecimentos e a prática da traumatologia ortopédica.