Música, dança e gastronomia que conquistaram notoriedade nas comunidades farão sua estreia no festival. A venda oficial dos ingressos será no dia 11 de abril, às 19h
As comunidades do Rio de Janeiro são um polo criativo repleto de destaques nas artes, na gastronomia e em muitas outras atividades. Os moradores criam, constroem e ressignificam o espaço em que vivem, tornando-o cada vez mais interessante e singular. O Rock in Rio, que a cada edição reinventa a si próprio, enxergou nas favelas o potencial de acrescentar ainda mais energia e versatilidade ao festival dando voz a esses personagens. Nesta edição, 22 atrações das comunidades cariocas estarão no Espaço Favela para representar um recorte real de toda a capacidade cultural e criativa do que acontece nas comunidades cariocas.
Com uma cenografia bem colorida e lúdica, o Espaço contará com mais de 30 apresentações de música, dança e outras manifestações culturais. Os novos anúncios, marcam a diversidade do line-up com as batalhas de SLAM, rappers que ganharam a internet com suas composições, cantoras e cantores de Funk novos e consagrados, bandas de rock, jazz e heavy metal, grupo de samba e a reconhecida “Orquestra Maré do Amanhã”, que já passou pelos principais palcos da cidade, apresentando Rock Symphony. O Espaço Favela também receberá três apresentações diárias do grupo de teatro Nós do Morro, com 40 componentes da companhia, sempre a partir das 14h50.
Completam o line-up os artistas já anunciados do Espaço Favela: Dughettu, Lucas Hawkin, P-tróleo, Canto Cego, Cidinho & Doca, Jonathan Ferr, Lucas Hawkin e Tuany Zanini. Com estilos musicais distintos, eles levarão toda a diversidade da cultura urbana para a Cidade do Rock.
Segundo Zé Ricardo, diretor artístico da nova atração, a curadoria, que contou com a consultoria de Gutti Fraga, criador do Nós do Morro, e do Pesquisador de Favelas, Pablo Ramos, buscou artistas pelo talento, sem nenhum tipo de assistencialismo ou paternalismo. A intenção foi revelar nomes que estão prontos para serem absorvidos pelo mercado. “O Espaço Favela foi o maior desafio da minha vida profissional! Analisei cerca de 600 artistas dos mais variados estilos para chegar nesses 21 nomes. Vamos apresentar novos artistas e alguns já muito conhecidos oriundos de favela que tem essa ligação com o lugar que residem, que estão ganhando espaço e já tem seu público e redes sociais muito fortes. Estamos revelando esses novos talentos para muita gente, para o público do Rock in Rio. É uma felicidade enorme”, conta.
Mas como nem só de música vive um festival, o Espaço também vai revelar para o público da Cidade do Rock grandes talentos da gastronomia. Três bares montados no local, além de uma loja, serão comandados por 20 microempreendedores, que já possuem seus pequenos negócios nas comunidades e foram selecionados por meio de uma parceria com o Sebrae. Eles poderão expor seus serviços e trabalho para 700 mil pessoas ao longo do evento. Os participantes do projeto terão qualificação e suporte na legalização da operação e, após o evento, o festival fornecerá os equipamentos para continuar alavancando o negócio.
Sobre os artistas:
ABRONCA – 27 de setembro
Diretamente da comunidade do Vidigal, a girlband de rap teve contato com a arte nas oficinas do grupo teatral “Nós do Morro”. Após a apresentação em um sarau, um produtor inglês gostou da performance e mostrou o trabalho delas em seu país. A banda conquistou notoriedade primeiro na gringa em 2014, em um tour pela Europa e com o nome de “Pearls Negras”. Em 2017, após o single “Chegando de Assalto”, assinaram contrato com uma reconhecida gravadora. Recentemente, lançaram os singles “Drinks” e “Gangsta” que juntos, já somam mais de 4 milhões de visualizações no YouTube. Após quase uma década de trabalho, o grupo se prepara para entrar em uma nova fase. Slick, uma das fundadoras, está se afastando do grupo e em 2019 a banda volta a atuar de forma independente com May e Jay, acompanhadas pelo DJ Allan Felix.
Agona – 4 de outubro
A banda de Groove Metal/Death Metal, tem elementos de Progressive Metal e faz passagens experimentais em suas músicas. Formada por Alan Muniz, de Brás de Pina, Turko Ouriques de Praça Seca, Rafael Ferraz da Maré e Leonardo Milli que atualmente mora em Teresópolis, o grupo fala do pensamento humano e de filosofia em suas composições.
BK– 81 – 4 de outubro
A banda formada em 2015 na Zona Oeste do Rio de Janeiro, faz um som Hardcore e New metal. O grupo compõe sobre o conflito da identidade humana, sua origem no universo e problemas sociais. A BK-81 surge como proposta de colocar para fora uma explosão de sentimentos e protesto em forma de música. No grupo, Pablo França faz o vocal, Rafael Souza é o baixista, Jonathan Kim e Leo Sic são os guitarristas e o comando da bateria fica por José Oliveira.
BK – 29 de setembro
O rapper faz rima, poesia e música para narrar o cotidiano da cidade no seu primeiro álbum “Castelos e Ruínas”. Lançado em 2016, o disco foi considerado o melhor do ano pelo site de rap Genius Brasil, e tem mais de 2 milhões de visualizações no YouTube. Na ocasião, o cantor saiu para um tour com Marcelo D2 e Sain, levando as diferentes gerações do hip hop para apresentações lotadas. O seu álbum mais recente “Gigantes” (2018), com participação de nomes conhecidos do rap nacional como Marcelo D2 e KL Jay, teve os ingressos esgotados nas performances do lançamento.
Delacruz – 6 de outubro
De Vigário Geral, na Zona Norte, o cantor e compositor fez seu primeiro trabalho aos 15 anos. Delacruz era conhecido por apresentações em bares e festas cariocas, e caiu no gosto do público com suas canções positivas “Flor de Lis”, “Andressa” entre muitas outras. Em 2017, a participação no “Poesia Acústica”, trabalho que divulga a nova geração de rap e hip hop, projetou o cantor nas redes. As faixas “Sobre Nós” e “Todo mundo odeia acústico” teve mais de 230 milhões de visualizações no YouTube.
Dudu do Morro do Agudo – 29 de setembro
Dudu era considerado uma das maiores lideranças juvenis da Baixada Fluminense. Do Morro Agudo, da cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, por meio de sua atuação na música, contribuiu para transformar o bairro em que mora em um dos locais mais criativos e potentes da região metropolitana. DMA, como também é conhecido, está entre os rappers mais versáteis do RJ. O primeiro EP foi lançado em 1999, e em 2010 com seu primeiro álbum solo, “Rolo Compressor”, fez tour pela Europa e América do Sul. Em sua carreira, o cantor produziu quatro coletâneas de rap, e recentemente lançou mais um álbum autoral, “O Dever Me Chama”. O disco passeia pelo trap, boombap e funk carioca, com letras atuais em tom de crítica.
Gabz – 27 de setembro
A cantora de Irajá, Zona Norte do Rio, ficou conhecida por ganhar campeonatos de poesias urbanas. Um de seus vídeos na competição tem mais de 900 mil visualizações no YouTube. A rapper passou a ser considerada um dos expoentes do hip hop nacional, e lançou seu primeiro single “Do Batuque ao Bass”, sobre a resistência cultural negra e de sua relação com o rap. A cantora produziu mais duas composições, “Bota a Cara” e a mais recente “O Baile É Nosso”. No cinema, participou dos longas musicais “Ana e Vitória” e “Tudo por um Popstar” que entraram no circuito nacional.
HEAVY BAILE convida Tati Quebra Barraco e MC Carol – 27 de setembro
Formado em 2013, no Rio de Janeiro, o Heavy Baile é um coletivo artístico, cuja proposta funde os batidões tradicionais do funk carioca aos sons da vertente eletrônica. O resultado é um movimento progressivo de empoderamento musical e cultural da periferia, sob o comando do produtor musical Leo Justi, acompanhado por MC Tchelinho, DJ Thai e o time de dançarinos formado por Sabrina Ginga, Ronald Sheick e Neguebites. Em 2019, o Heavy Baile ganhou mais três integrantes que fazem parte do grupo de apresentações do coletivo: os dançarinos Celly IDD e André Oliveira, além do DJ/produtor musical Seven Beats.
MC Carol
A cantora de Preventório, em Niterói, chama atenção por abordar a realidade das comunidades, a sexualidade e feminismo com ousadia e bom humor. Em 2012, lançou músicas que caíram no gosto popular, e ficou ainda mais conhecida em 2015 pela sua participação em um reality show. A MC foi atração de festivais e fez parceria com a rapper Karol Conka na faixa “Toca na pista”. Após seu primeiro álbum “Bandida”, atualmente está trabalhando no segundo disco e tem apresentações marcadas nos países Escócia, Alemanha e Estados Unidos para mostrar seus hits.
Tati Quebra Barraco
Tatiana Lourenço, ou Tati Quebra Barraco, tem mais de 20 anos de trajetória e foi a primeira funkeira a sair do Brasil e fazer um tour pelo mundo. A cantora quebrou barraco em 44 países, teve 25 mil cópias de DVDs vendidos e conquistou um disco de ouro. Símbolo para a comunidade LGBT, foi chamada pelo coletivo Heavy Baile para fazer parte da música “Berro”, ao lado de Lia Clark, em 2017. A colaboração deu certo e em 2019, Heavy Baile e Tati fizeram uma dobradinha lançando o single com MC Carol.
Malía – 29 de setembro
A cantora Malía, da Zona Oeste do Rio de Janeiro, é um expoente da música brasileira. Malía começou no coletivo criativo Duto, do bairro de Madureira, na Zona Norte carioca. Foi revelada ao lado de QXÓ, Ramonzin e outros novos talentos como a forte voz feminina na afirmação da música urbana, no R&B e hip hop. Em 2017 lançou o clipe do primeiro single, “Escuta”, com mais de 500 mil visualizações no YouTube, entrou na trilha sonora de uma novela da rede nacional de TV. Recentemente, assinou contrato com uma grande gravadora e produziu seu álbum com 10 faixas. No trabalho, fez parcerias com nomes como o pagodeiro Rodriguinho, na faixa “Feeling”, e reinterpretou a canção de Alcione “Faz uma Loucura por Mim”. Seu trabalho mescla samba, funk e MPB.
Maria – 6 de outubro
Da Zona Norte Carioca, o single que mostrou a voz de Maria para o público foi “Refém”. Após o convite de uma gravadora de hip-hop, entrou no projeto “Poesia Acústica” ao lado de Delacruz, Ducon entre outros rappers na faixa “Sobre Nós”. O clipe focado em divulgar a nova geração de rap e hip hop teve mais de 100 milhões de visualizações no YouTube. Após o single, também participou de outra canção que agradou, “Capricorniana”. Atualmente, a cantora está trabalhando em seus singles e em parcerias.
Projeto Orquestra Maré do Amanhã – 28 de setembro
O projeto criado por Carlos Eduardo Prazeres em agosto de 2010, ensina música clássica a crianças e adolescentes da favela da Maré. Seu primeiro núcleo foi criado no Complexo da Maré, no CIEP Operário Vicente Mariano, no Rio de Janeiro. A Orquestra Maré do Amanhã é braço profissionalizante que oferece oportunidade para seus alunos, preparando cada um deles para o mercado de trabalho. A partir de um acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o projeto musicaliza cerca de 3.500 crianças, atendendo todos os 23 Espaços de Desenvolvimento Infantil da Maré, e seleciona os alunos que entrarão para o curso profissionalizante. A Orquestra Maré do Amanhã já se apresentou nos mais prestigiados espaços de música do Rio de Janeiro e em renomados palcos do território nacional. Em 2017, Papa Francisco chamou o grupo para uma apresentação no Vaticano no Evento Trem das Crianças. A orquestra já fez apresentações com artistas como Anitta, Gilberto Gil, Elza Soares, Pitty, Leila Pinheiro, Nelson Sargento, Maria Rita e entre outros.
Roda de Samba Festa da Raça – 3 de outubro
Formada em 2015, o grupo tem nove participantes que compõem e tocam juntos pelo Rio de Janeiro. Os músicos do projeto são de famosas rodas de samba carioca, como Cacique de Ramos, Alforria, Samba do Trabalhador, Renascença, Trapiche Gamboa e entre outros. A Festa da Raça é feita por Makley Matos do Morro do Jucuruquara (ES), Mingo Silva do Morro da Engenhoca (Niterói), Thiago Misamply do Morro do Escondidinho, Luciano Bom Cabelo do Morro do Andaraí, Pipa Vieira do Morro do Turano, Álvaro Santos da favela do Catiri, Alison Martins, Marcelinho Correia e João Martins. O nome do grupo marca o encontro desses instrumentistas que fazem samba inédito, autoral e das escolas que os formaram como músicos. Segundo eles, a felicidade está presente no trabalho, e o nome “Festa” descreve o sentimento de tocar para o público.
Setor Bronx – 28 de setembro
O Setor Bronx é uma mistura de Rap e Rock n´ Roll, formada em 1999 no bairro boêmio de Padre Miguel, zona oeste do Rio de Janeiro. O grupo tem uma sonoridade forte, de letras contundentes e presença de palco marcante. A origem do nome vem de um prédio abandonado no meio desse bairro e apelidado de Bronx pela comunidade. No ano de 2015, o Setor Bronx lançou seu primeiro álbum, o “AMPLIFICA”, tendo ótima repercussão na cena underground, tocando em várias rádios comunitárias e de grande circuito. A banda gravou clipe para suas faixas “Hasta La Victoria”, “Sem Futuro” e “Os 3 Mc Bolado”, em parceria com o rapper Dudu de Morro Agudo, e faz apresentações em lonas e arenas culturais. Atualmente estão trabalhando em um álbum autoral.
SLAM – 28 de setembro
A competição de rimas sobre temas atuais, ou SLAM, discute assuntos que vão de críticas sociais às experiências pessoais de cada participante. O Espaço Favela terá expoentes de vários bairros cariocas, conhecidos por participar dessas batalhas.
Carol Dall Farra – Caxias: Carol Dall Farra é estudante de geografia, poeta e rapper de Duque de Caxias, Baixada Fluminense. É integrante do Coletivo Poetas Favelados e Slam das Minas do RJ.
Gênesis – Nova Iguaçu: Escritora, poeta e contadora de histórias de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Publicou seu primeiro livro infantil “Cadê Martin?” em 2015 pela Chiado Editora. Em setembro lança seu primeiro livro de poesia “Delírios de (re)existência”, pela Padê Editorial. É também uma das integrantes do coletivo Slam das Minas no RJ.
Letícia Brito – Morro do Pinto: Letícia lançou o livro “Senário”, o livreto “Da lama ao slam” e o disco de spoken “Senário ou Paralelepípedo Poético Para Quebrar Vidraças Literárias”. Participa também das antologias “on dystopia”, organizada por Porsha e “on sisterhood”, de Melissa Lozada, com poemas em português e inglês.
Lisa Castro – Nova Iguaçu: Nascida e criada na Baixada Fluminense, Lisa Castro é militante da cultura hip-hop pautada na luta dos negros e das mulheres. É rapper, compositora, escritora, beat maker, slammer, articuladora cultural, apresentadora e produtora do Sarau Poetas Compulsivos (Instituto Enraizados). Foi vencedora de três edições do SLAM Tagarelas, dos SLAMs Ágora e Memórias da Resistência, orientadora da FLUP slam colegial, finalista do SLAM Jovelina (Arena Carioca Jovelina Pérola Negra), representante carioca no FLUP SLAM BNDES.
Márcio Rufino – São João de Meriti: Marcio Rufino é poeta, escritor, ator e performer. Participou de coletivos literários e culturais como Pó de Poesia, Gambiarra Profana, Palavra Viva, Universidade das Quebradas, Slam Tagarela, entre outros. Como performer participou de Quebradas Conta Abdias e Estação Nordeste. É autor dos livros de poesia Doces Versos da Paixão e Emaranhado. Recebeu os prêmios Litteratudo-Monteiro Lobato e Destaq Baixada.
Maria Duda – Cordovil: Maria Duda é poeta, slammer e produtora cultural desde o final de 2017. Em março de 2018, passou a integrar o coletivo de poesia NósdaRUA, que além de realizar eventos e recitar em transportes públicos, organiza o SLAM NósdaRUA todo mês na Taquara.
SK – Chapadão: Samuel Azeredo, conhecido artisticamente como SK é slamer morador da zona norte do Rio e acredita na poesia como ferramenta de mudança social, foi finalista do Slam FLUP BR.
WJ – Coelho Neto: Weslley Jesus Costa Oliveira, conhecido apenas como WJ, é MC, rapper, compositor e ator. Naturalmente carioca, WJ é da favela da Pedreira zona norte do Rio. O poeta ficou conhecido em território nacional e internacional após lançar sua poesia intitulada Século XXI juntamente com outro poeta o Saíd pelo canal da Grito Filmes no YouTube.
XAMÃ – 6 de outubro
O cantor e compositor Xamã era conhecido na cena rap pelas competições de freestyle. O rapper conquistou mais notoriedade em parcerias com gravadoras que divulgam a nova geração do hip hop. O projeto “Poesia Acústica” apostou em Xamã para a faixa “Era Uma vez”, e teve mais de 100 milhões de visualizações no YouTube. Atualmente trabalha em composições solo, como o single “Monalisa” com mais de 3 milhões de visualizações no YouTube, e em parcerias que conquistam a internet.
Confira o line-up completo do Espaço Favela:
27 de setembro |
Nós do Morro Baile, Heavy Baile com MC Carol e Tati Quebra Barraco, Gabz e ABRONCA |
28 de setembro |
Nós do Morro Baile, Orquestra da Maré apresenta Rock Symphony, Batalha do Slam “A Palavra e o Rock” e Setor Bronx |
29 de setembro |
Nós do Morro Baile, BK, Malía, Dudu de Morro Agudo |
3 de outubro |
Nós do Morro Baile, Roda de Samba Festa da Raça, P-Tróleo, Dughettu |
4 de outubro |
Nós do Morro Baile, Canto Cego, Agona, BK – 81 |
5 de outubro |
Nós do Morro Baile, Cidinho & Doca, Jonathan Ferr, Lucas Hawkin |
6 de outubro |
Nós do Morro Baile, Delacruz e Maria, Xamã, Tuany Zanini |
Sobre o Rock in Rio
O Rock in Rio é o maior evento de música e entretenimento do mundo. Criado em 1985 e com 34 anos de vida, é parte relevante da história da música mundial. O evento já soma 19 edições, 112 dias e 2.038 atrações musicais. Ao longo destes anos, mais de 9,5 milhões de pessoas passaram pelas Cidades do Rock. Nas redes sociais, os números da edição de 2017 são bem impactantes. São 143 milhões de pessoas alcançadas por conversas espontâneas sobre o Rock in Rio e 41,9 milhões de visualizações de vídeos nas redes do festival somente durante os dias de evento.
Nascido no Rio de Janeiro, o evento conquistou não só o Brasil como, também, Portugal, Espanha e Estados Unidos, sempre com a ambição de levar todos os estilos de música aos mais variados públicos.
Muito mais que um evento de música, o Rock in Rio pauta-se também por ser um evento responsável e sustentável. Em 2001, por meio do projeto social “Por um mundo melhor”, assumiu o compromisso de conscientizar as pessoas para o fato de que pequenas atitudes no dia a dia são o caminho para fazer do mundo um lugar melhor para todos. Em 2013, o Rock in Rio recebeu a certificação da norma ISO 20121 – Eventos Sustentáveis, um reconhecimento do poder realizador da marca que desenvolve diversas ações com vista à construção de um mundo melhor, como a criação de 212,5 mil empregos diretos e indiretos no total das 19 edições, e mais de R$ 100 milhões investidos em causas socioambientais e a construção de um legado positivo para as cidades onde o evento é realizado. Em 2016, foi anunciado o Amazonia Live, projeto socioambiental do Rock in Rio, presente nas edições do festival até 2019 em todos os países onde o evento é realizado. Com o projeto, já foi garantido o reflorestamento de mais de 73 milhões de árvores.