Depois de temporadas de sucesso no Rio em 2022 e 2023, o solo de Eriberto Leão chega a São Paulo para sua primeira temporada, a partir de 09 de junho no Teatro Nair Bello.
Depois de receber um chamado de uma civilização extraterrestre, um astronauta parte numa missão intergaláctica em busca de outras formas de vida fora do planeta. A viagem é também uma jornada interior sobre a existência humana, a memória, a morte, os afetos e a relatividade tempo.
“O Astronauta” é inspirada na cultura pop da ficção científica, com referências à obra de David Bowie e ao filme “2001- uma odisséia no espaço”, de Stanley Kubrick.
Depois do sucesso de crítica e público no Rio de Janeiro e em Curitiba, Eriberto Leão sobe ao palco do Teatro Nair Belo para a primeira temporada paulistana da peça O ASTRONAUTA, a partir do dia 09 de junho. O espetáculo conta com participações em vídeo de ZéCarlos Machado (no ar na novela “Vai na fé”, de Rosane Svartman, TV Globo), Luana Martau e Jaime Leibovitch.
A peça questiona a possibilidade de outras formas de vida no universo, e também se vale da metáfora do isolamento para falar sobre memória, morte, afetos e relatividade tempo.
SINOPSE
Atendendo a um chamado de uma civilização extraterrestre, um astronauta é enviado ao espaço numa missão solitária em busca de outras formas de vida fora do planeta. Conforme a jornada avança, ele vai perdendo a comunicação com a Terra, até o isolamento completo. Só lhe restam as memórias e a companhia de Hal (Luana Martau), um computador de bordo com inteligência artificial, agora sua única interlocutora.
A ENCENAÇÃO
O ator estará vestido como um astronauta, num ambiente que remete a uma nave espacial. Imagens do espaço serão projetadas em um grande telão ao fundo do palco, como uma espécie de janela da nave. Em cena, o ator canta duas músicas de David Bowie – “Starman” e “Space Oddity”.
A direção musical é de Ricco Viana; videografismo, realidade virtual e programação visual são dos irmãos Rico e Renato Vilarouca; a direção de arte de Carla Berri, a iluminação deAdriana Ortiz e a direção de produção de Carla Yared.
Produzido pela CAJA Arquitetura Cultural, O ASTRONAUTA tem patrocínio master do Banco Industrial do Brasil, Lei de Incentivo à Cultura, Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.
COM A PALAVRA
Eriberto Leão, ator:
“Uma viagem espacial ou uma viagem dentro de nós mesmos? Passamos pelos filmes ‘2001, uma odisseia no espaço’ e ‘Interestelar’, e a homenagem a David Bowie e Ziggy Stardust (personagem criado por Bowie como seu alterego) é evidente através da lenda pessoal de nosso astronauta.
‘O universo é mental’ – 1ª das Sete Leis Herméticas – é a base de lançamento de nossa viagem. Timothy Leary, Aldous Huxley e as Portas da Percepção, todo universo da contracultura traduzido em uma viagem sensorial onde todos embarcarão juntos ao infinito e além.”
José Luiz Jr, diretor
“A peça fala de afetos ou memórias esquecidas. Quando eu tinha 6 ou 7 anos e passava as férias de verão na praia, acampando com meus pais, todas as noites eu sentava à beira mar e ficava olhando o céu, via estrelas infinitas e eu acreditava fazer parte daquilo tudo. Esse personagem, o astronauta, é um sentimento, talvez um poema ou até mesmo um grito. Quanto mais ele se distância da Terra, mais perto da nossa essência ele chega”
Eduardo Nunes, dramaturgo
“Há um elemento sedutor no projeto: a possibilidade de trabalhar com a ficção científica. Este gênero, ao contrário do que muitos pensam, está intimamente ligado ao nosso cotidiano. Pois utiliza o futuro como uma metáfora para questões de hoje. E usando estas analogias conseguimos perceber melhor o nosso próprio presente. É um outro olhar sobre as mesmas questões, e que nos faz perceber melhor o que é realmente importante em nossa vida.”
FICHA TÉCNICA
DRAMATURGIA: Eduardo Nunes
IDEALIZAÇÃO E DIREÇÃO GERAL: José Luiz Jr.
ADAPTAÇÃO PARA A VERSÃO PRESENCIAL: José Luiz Jr. e Eriberto Leão
ATUAÇÃO: Eriberto Leão
ELENCO CONVIDADO: ZéCarlos Machado, Luana Martau, Jaime Leibovitch
DIREÇÃO MUSICAL: Ricco Viana
VIDEOGRAFISMO, REALIDADE VIRTUAL E PROGRAMAÇÃO VISUAL: Rico e Renato Vilarouca
VÍDEO E EDIÇÃO COMPLEMENTAR: José Luiz Jr.
DIREÇÃO DE ARTE (CENÁRIO): Carla Berri
FIGURINO: Joana Bueno
ILUMINAÇÃO: Adriana Ortiz
PREPARAÇÃO CORPORAL: Dani Saad
FOTOGRAFIA: Emmanuelle Bernard e Andrea Nestrea
MARKETING DIGITAL: André Mizarela
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Helena Ribeiro
PRODUÇÃO LOCAL: BR Produtora – Radamés Bruno
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Carla Yared
REALIZAÇÃO: CAJA Arquitetura Cultural
ASSESSORIA DE IMPRENSA: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
ERIBERTO LEÃO – ator
No teatro, se apresentou como Jesus Cristo no espetáculo “Paixão de Cristo de Nova Jerusalém”; atuou na peça “A Mecânica das Borboletas”, de Walter Daguerre; viveu o músico Jim Morrison da banda The Doors com o espetáculo “Jim”, com grande sucesso de crítica e público; atuou em “Fim de Caso”, com direção de Guilherme Piva, entre outras produções.
Participou de cerca de 20 novelas, entre elas “Antonio dos Milagres”, “O amor está no ar”, “Cabocla”, “Malhação”, “Guerra dos sexos”, “A Vida da Gente”, “Paraíso”, “O outro lado do paraíso”. Participou do programa Pop Star, e em 2022 esteve no ar na novela “Além da Ilusão”, de Alessandra Poggi, na TV Globo .
No cinema participou de grandes sucessos de bilheteria como: “Assalto ao Banco Central”, “De pernas pro ar 2”, “O senhor do labirinto” entre outros.
JOSÉ LUIZ JR. – idealização e direção geral
Em São Paulo no ano 2000, criou a “Akrópolis Companhia de Artes”, dedicada à pesquisa de multilinguagem, realizando performances e espetáculos teatrais. No Rio de Janeiro, ministra um treinamento técnico para atores e realizou os espetáculos “Corações Partidos (2004)”, “Else”(2005) e “As Belas Adormecidas”(2008). Também trabalhou como assistente de direção de Paulo de Moraes para os espetáculos “O dia em que Sam morreu”(2014), “Jim”(2013) e “A Dama do Mar”(2015).
No audiovisual, dirigiu a série “Oncotô?”( 2011), apresentada pelo cantor e compositor Jorge Mautner. Participou como assistente de direção e direção de produção em diversas séries. Seu último trabalho nesta área, foi a direção do filme “Antes da coisa toda”(2012), sobre o processo de criação do “Armazém Companhia de Teatro”.
Em 2016 realizou o projeto “Contos de amor e morte”, contemplado pelo “Fomento à arte” da Prefeitura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura.
EDUARDO NUNES – dramaturgia
Estudou Cinema da UFF. Em 1994 dirigiu seu primeiro curta: SOPRO; seguiram-se outros
quatro filmes. Entre 1999 e 2014, dirigiu diversos documentários para a TV. Foi professor de cinema e dramaturgia em diversas instituições (Escola de Cinema Darcy Ribeiro, Universidade Estácio de Sá, Academia Internacional de Cinema, etc) e ministrou, durante 8 anos, a oficina de roteiros na Universitat Salzburg (Austria). Também foi co-autor da peça “AS BELAS ADORMECIDAS”, de José Luiz Jr. Em 2012, realiza “SUDOESTE”, seu primeiro longa-metragem, exibido em 27 países e vencedor de 23 prêmios internacionais (incluindo dois Fipresci e o prêmio Andrei Tarkovski). Estreou no Festival do Rio de 2018, seu segundo longa metragem, adaptado da obra de Hilda Hilst: “UNICÓRNIO”. Eduardo fez parte da pesquisa dramatúrgica e de linguagem do projeto “CONTOS DE AMOR E MORTE”.