73% da população que consome acúçar e pratica atividade física está com o peso adequado
– O ingrediente tem papel fundamental como fornecedor e repositor de energias, principalmente para pessoas ativas
– Especialista diz que é preciso quebrar preconceitos e dicotomias em relação à “vilanização” dos alimentos
– Educação nutricional é necessária para ensinar ao público como utilizar o açúcar de forma balanceada.
A pesquisa “Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar”, realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, aponta que 73% da população que consome açúcar e pratica atividade física está com peso adequado. O resultado reforça o que diretrizes nutricionais já indicam no que diz respeito a não “vilanização” de ingredientes e ao uso do açúcar dentro de um estilo de vida saudável.
De acordo com o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e chefe de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, o açúcar é considerado prejudicial porque a população o enxerga isoladamente, se esquecendo de um componente importante, que é o estilo de vida: “O ingrediente só é negativo quando ingerido em grande quantidade e somado à uma vida de excessos, estresses e sedentarismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 10% das calorias totais diárias podem ser obtidas via açúcar”.
O preparador físico Marcio Atalla observa a recomendação da OMS para que as pessoas sejam ativas. “Para adultos entre 18 e 64 anos é preciso pelo menos 150 minutos de atividade por semana, o que é aproximadamente 30 minutos por dia. Vale ressaltar que o movimento está relacionado à medicina preventiva”, orienta Atalla.
Segundo o endocrinologista e responsável pelo Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas da USP, Dr. Marcio Mancini, o sedentarismo é um dos principais fatores em relação ao estilo de vida da população e ao desenvolvimento de doenças, como a obesidade. Os dados da pesquisa mostram que apenas 30% dos entrevistados praticam atividades físicas. Apesar da taxa baixa, desse total, 67% ingerem açúcar e, dos que consomem, a maioria mantem o peso adequado (73%).
“Esse índice mostra que o ingrediente não é a principal causa da obesidade ou do sobrepeso, e sim um coadjuvante. Doenças como obesidade e diabetes são multifatoriais, ou seja, podem ter diversas causas, sendo que nenhuma delas é o consumo isolado do açúcar. No caso do diabetes, já sabemos que a sacarose não aumenta mais a glicemia do que outros carboidratos quando ingerida em quantidade equivalente. Isto é, o açúcar pode ser inserido em uma dieta saudável”, explica o endocrinologista.
A pesquisa mostra que 71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente. Desse total, 46,5% utilizam o ingrediente de uma a três vezes na semana, sendo que a preferência (85%) é pelo tipo branco. “Existe um terrorismo nutricional. Pessoas buscando dietas restritivas e da moda, se esquecendo do prazer de comer e, principalmente, do saber se alimentar. Nenhum exagero é saudável, seja o consumo excessivo ou escasso de determinado ingrediente”, salienta Marcia Daskal, nutricionista e proprietária da Recomendo Assessoria em Nutrição.
Além disso, o Dr. Daniel Magnoni acredita que é preciso trabalhar os conceitos de educação nutricional com a população e ensinar de que forma o açúcar pode ser usado. Menos da metade dos entrevistados tem o costume de olhar os rótulos dos produtos (36%). Desse contingente,
54% buscam informações sobre o açúcar especificamente. “Há um certo grau de dificuldade para diferenciar o açúcar adicionado com o presente nos alimentos. É muito importante trabalhar junto à população os conceitos de rotulagem e de consumo consciente”, salienta o especialista.
Ainda de acordo com a amostra, em uma pergunta de múltipla escolha, 88% dos que consomem açúcar afirmaram utilizar o ingrediente no chá ou café, 61,5% no preparo de sobremesas e bolos, 57% nos sucos e 42% no leite. Além disso, 46% afirma ingerir doces (bolo, tortas etc) de uma a três vezes por semana e 26% todos os dias.
Pesquisa aponta que o açúcar branco é o mais consumido diariamente
46,5% dos entrevistados consomem o ingrediente açúcar de uma a três vezes na semana
Resultados da pesquisa “Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar”, realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, indicam que 71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente. Desse total, 85% preferem o tipo branco para uso diário. Na sequência aparecem as opções pelo mascavo (3%) e demerara (1%). A versão menos utilizada é a light (0,5%).
Independente da preferência, como descrito pelo Guia Alimentar Brasileiro, o ingrediente é difundido na mesa do brasileiro e no mundo inteiro, utilizado em diversas preparações culinárias e para adoçar variados tipos de bebidas.
Ainda de acordo com a pesquisa, em uma pergunta de múltipla escolha, 88% dos que consomem açúcar afirmaram utilizar o ingrediente no chá ou café, 62% no preparo de sobremesas e bolos, 57% nos sucos e 42% no leite. Além disso, a maioria afirma ingerir doce (bolo, tortas etc) de uma a três vezes por semana e 26% todos os dias.
Entre os alimentos açucarados mais consumidos estão os biscoitos e as bolachas (46%) e os bolos e doces caseiros (45%). Os sucos de caixinha aparecem com 26,5% e, por último, os pães doces, com cerca de 21% da preferência. Há uma parcela dos entrevistados (29%) que não come açúcar, sendo que a minoria desse total faz uso de adoçantes para suprir a necessidade do sabor doce.
67% das pessoas que praticam atividade física consomem açúcar
O ingrediente tem papel fundamental como fornecedor e repositor de energias, principalmente para pessoas ativas
Resultados da pesquisa “Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar”, realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, apontam que dos entrevistados praticantes de atividade física, 67% consomem açúcar, sendo que a maioria (73%) está com peso adequado.
De acordo com o preparador físico Marcio Atalla, o dado está alinhado com as recomendações das principais organizações de saúde. “Manter hábitos saudáveis significa ter uma alimentação adequada e fazer exercícios regularmente. Precisamos de todos os nutrientes para o bom funcionamento do organismo e o açúcar faz parte deste contexto. No caso dos esportistas, por exemplo, o ingrediente é essencial como fonte de energia”, explica.
Segundo o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e chefe de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, o fato de 67% dos praticantes de atividade física ingerirem açúcar e 73% desse total apresentarem peso adequado sugere que o ingrediente não é a principal causa da obesidade ou do sobrepeso, e sim um coadjuvante.
“Quando a pessoa se alimenta bem, faz exercícios e segue um estilo de vida equilibrado, o açúcar pode e deve fazer parte da rotina. Não vai causar problema. Vale lembrar que nenhum alimento isoladamente é o responsável por problemas de saúde”, ressalta Magnoni. Para o cardiologista, o ingrediente só é prejudicial quando ingerido em grande quantidade e somado à uma vida de excessos, estresses e sedentarismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 10% das calorias totais diárias podem ser obtidas via açúcar.
Marcio Atalla explica que existe uma recomendação da OMS para uma pessoa ser ativa. “Para adultos entre 18 e 64 anos é preciso pelo menos 150 minutos de atividade por semana, o que é aproximadamente 30 minutos por dia. Vale lembrar que o movimento está relacionado à medicina preventiva”, finaliza.
Mais informações sobre a pesquisa:
– 71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente;
– 85% têm preferência pelo tipo branco;
– 88% afirmam adicionar açúcar ao café e ao chá;
– 26% ingerem alimentos açucarados todos os dias;
– 67% dos que praticam atividade física consomem açúcar. Destes, 73% têm o peso normal.
Pesquisa feita pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia diz que das pessoas que fazem uso do açúcar, 53,5% são mulheres;
Oscilação hormonal durante a TPM é determinante para a maior procura pelo produto
Realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, a pesquisa “Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar” identifica a utilização do ingrediente em quantidade e percepção. Segundo os dados obtidos, mulheres consomem mais açúcar do que homens, principalmente quando se trata de doces.
Entre as escolhas favoritas das entrevistadas, 45% preferem bolos, doces caseiros, biscoitos e bolachas. Já o chocolate é a preferência de 37% das mulheres. O Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e chefe de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, sugere que o açúcar seja mais consumido pelo sexo feminino por questões adicionais, como a Tensão Pré-Menstrual (TPM), funcionando conforme um “controlador” de emoções.
“A oscilação hormonal durante a TPM é um fator determinante para a maior procura pelo açúcar. Durante o período que antecede a menstruação há uma queda no nível de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Uma vez em queda, existe um aumento da fome, principalmente pelos doces, na tentativa de regularizar este nível”, explica o Dr. Magnoni.
Ainda de acordo com a pesquisa, 65% das entrevistadas disseram que usam o açúcar refinado nas preparações alimentares. Já o menos utilizado é o light – somente 0,45% afirmam consumi-lo. Estes dois tipos de açúcar, classificados como branco, são regularmente adicionados em diversos produtos industrializados, assim como nas receitas de bolos e doces, café, chás, sucos e leite.
A nutricionista Marcia Daskal, da Recomendo Assessoria em Nutrição, reforça que o ingrediente pode fazer parte da dieta, mas precisa ser consumido com equilíbrio. “Já é sabido, e muitas pessoas até acham repetitivo, que o sucesso está na ingestão balanceada do açúcar. Retirá-lo da alimentação não é preciso e nem necessariamente mais saudável. Ao contrário, corre-se o risco de aumentar a vontade de comê-lo, principalmente pela sensação do ‘proibido’. Para não exagerar na dose, a mulher pode fazer um diário do que ingeriu na semana. Isso ajuda a visualizar os momentos em que o corpo mais pede açúcar, como na TPM, por exemplo”, observa.
Sobre a pesquisa: “Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar”:
A pesquisa realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia para a Campanha Doce Equilíbrio tem o objetivo de compreender os hábitos e comportamentos de quem consome açúcar. Foram realizadas 1.199 entrevistas com homens e mulheres de 18 a 85 anos – pacientes do ambulatório do hospital e pertencentes às classes A, B e C – durante os meses de setembro a dezembro de 2015.
Sobre a Campanha Doce Equilíbrio:
A Campanha Doce Equilíbrio é uma iniciativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) para promover a informação sobre o equilíbrio na alimentação e estilo de vida. Equalizando o debate sobre o açúcar como componente que pode e deve fazer parte de uma vida saudável, a Campanha visa o bem-estar da sociedade. Nas plataformas de blog (http://www.campanhadoceequilibrio.com.br/), Facebook (www.facebook.com/campanhadoceequilibrio) e Instagram
(http://instagram.com/campanhadoceequilibrio), o público pode acompanhar e participar interativamente dos conteúdos relacionados ao universo do açúcar. O projeto conta ainda com o apoio da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG), do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (SIFAEG) e do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba (SINDALCOOL).
Esta pesquisa é equivocada e enganadora. Ela contém um erro básico a OMS recomenda apenas 5% das calorias totais diárias para o açúcar e não 10% como diz a matéria. O brasileiro consome anualmente em média mais de 60 quilos de açúcar, 26 quilos de arroz, 15 quilos de feijão e 8 quilos de peixe. Esse consumo absurdo de açúcar é diretamente responsável pelas epidemias de CÁRIE DENTÁRIA (não mencionada na reportagem nem considerada na pesquisa), obesidade, diabetes, etc. Diante da ditadura da ração açucarada que alimenta a humanidade contemporânea, impor como ideal de vida a prática de ginástica, esporte, e exercícios é fundamental para amenizar as consequências. Mais informações ler meu “o livro negro do açúcar” tem versão grátis na internet.