Um Bonde Chamado Desejo reestreia no Tucarena

ENTRETENIMENTOUM BONDE CHAMADO DESEJO  com

Maria Luisa Mendonça e Eduardo Moscovis

De Tennessee Williams

Tradução e Direção Rafael Gomes

ELENCO:

Virgínia Buckowski, Donizeti Mazonas, Fabrício Licursi, Fernanda Castello Branco e Matheus Martins

Maria Luisa Mendonça será Blanche DuBois, a sonhadora e atormentada personagem criada por Tennessee Williams, no clássico da dramaturgia, que entra em violento embate com a brutalidade de seu cunhado, Stanley, interpretado por Du Moscovis.

Restreia dia 22 de janeiro no TUCARENA.

A encenação de uma peça como Um Bonde Chamado Desejo, em uma metrópole culturalmente pulsante como São Paulo, mais de doze anos após a última montagem, é fato que por si só justifica sua importância cultural.

A história criada por Tennessee Williams narra a decadência de Blanche Dubois, que se abriga na casa da irmã Stella para fugir do passado e se depara com seu vulgar cunhado Stanley. Marlon Brando e Jessica Tandy interpretaram, em 1947, na Broadway, dirigidos por Elia Kazan, os protagonistas que aqui serão representados por Maria Luisa Mendonça e Eduardo Moscovis. O texto ganharia notoriedade mundial no cinema, quatro anos depois, quando o mesmo Kazan dirigiu a adaptação cinematográfica com Brando e Vivian Leigh nos papéis principais.

Na trama, a sonhadora e atormentada Blanche DuBois muda-se para a casa da irmã, Stella, no estado norte americano de New Orleans, para logo entrar em violento embate com a brutalidade de seu cunhado, Stanley. Na tensão entre a carnalidade bestial de Stanley e o espírito etéreo de Blanche, ergue-se a mais pungente e bela metáfora do duelo entre o sonho e a realidade, entre a alma e o corpo, que o teatro já produziu.

Com direção de Rafael Gomes, completam o elenco Donizeti Mazonas (no papel de Harold Mitchell) e Virginia Buckowski (no papel de Stella Kowalski), além dos atores Fabrício Licursi, Fernanda Castello Branco e Matheus Martins.

Através do enredo doméstico de Tennessee Williams, criam-se complexos universos éticos e estéticos, com refinadas teias simbólicas, maestria de linguagem e, principalmente, enorme envergadura moral.

O diretor Rafael Gomes, um dos mais promissores encenadores da nova cena teatral paulistana (Prêmio APCA, Prêmio Fita e Indicação ao Prêmio Questão de Crítica por Música Para Cortar Os Pulsos; três indicações ao Prêmio Shell por Gotas D’Água Sobre Pedras Escaldantes) é um profissional que, assim como Elia Kazan, diretor da montagem inaugural da peça, transita entre o Audiovisual e o Teatro, com experiência multidisciplinar, buscando as particularidades e convergências em cada uma das artes, bem como aquilo que as alimenta mutuamente.

Um bonde chamado desejo faz parte da programação comemorativa do TUCA 50 anos.

Por Rafael Gomes

‘Por que montar Um Bonde Chamado Desejo?’ – essa é a primeira pergunta que inevitavelmente todos me farão (e tem feito), sejam meus atores na sala de ensaio ou meus amigos na mesa do bar. E eu penso que é para poder responder essa pergunta. ‘Para poder responder essa pergunta’ é a melhor resposta que eu tenho, agora. E acho que todos estamos aqui por isso. Alguns tem respostas mais formuladas, outros menos. Mas descobrir todos os porquês de remontar essa peça em 2015, este é o nosso ponto de chegada. É o nosso motivo e o nosso motor.

O que eu sei com certeza é por que eu não montaria: eu não montaria se fosse para fazer uma encenação ‘clássica’ e totalmente naturalista; eu não montaria se não pudesse fazer este trabalho dialogar com o mundo e as circunstâncias que vivemos hoje; eu não montaria se não fosse para injetar algum sangue – o nosso sangue – nesse texto tão bonito e tão preciso e tão dilacerante e tão vital.

Eu monto porque há 12 anos essa peça não é encenada; porque existe uma geração inteira (ou mais de uma) que nunca a pode ver; porque se um grande texto é como uma grande canção, então sou louco para ver a interpretação que Maria Luisa Mendonça e Eduardo Moscovis (e todos esses maravilhosos atores) darão para essa grande canção – digo, texto.

Mas, essencialmente, eu monto para descobrir por quê.

UM BONDE CHAMADO DESEJO – TEATRO TUCARENA (300 lugares)

Rua Monte Alegre, 1024 (entrada pela Rua Bartira) – Perdizes

Informações: 3670.8455 / 8454

Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 19h.

Estacionamento conveniado: R$ 14 (Rua Monte Alegre, 835/ mediante apresentação do ingresso do espetáculo). Valet Estapar: R$ 25 (somente sábados e domingos)

Vendas: 4003.1212 e http://www.ingressorapido.com.br/

*Alunos e professores da rede pública de ensino municipal, estadual e federal, têm 70% de desconto (do valor inteiro) em qualquer sessão, nunca ultrapassando 10% da lotação. Vendas somente na bilheteria do TUCA, com apresentação da carteirinha ou documento emitido pela instituição*

Sexta às 21h30 | Sábado às 21h | Domingo às 18h

Ingressos:

Sexta R$ 50 | Sábado e Domingo R$ 70

Duração: 110 minutos / Classificação: 14 anos  / Gênero: Drama

Curta temporada

About Dina Barile

Recebi o título de Doutora em Viajologia, depois de viajar por 140 países e pisar em todos os continentes. Recebi um troféu do Rank Brasil, pois sou a primeira e única mulher brasileira a ter estado na ESTRATOSFERA. Experimentei a Culinária de todos os países por onde passei. Expert nos temas Turismo, Gastronomia e Beleza, convido todos os leitores para um Passeio Turístico e Gastronômico por todos os Continentes.

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